Bitcoin volta a ter alta e sustenta zona acima de US$ 110 mil

Publicado 02.09.2025, 17:04

Investing.com -- Nesta teça-feira (2), o Bitcoin apresenta sinais mistos após semanas de forte volatilidade. O ativo oscilou em torno de zonas técnicas importantes, em meio a um mercado ainda marcado por liquidações recentes, saídas de ETFs e expectativas sobre a política monetária dos Estados Unidos. O chamado “Red September”, período historicamente desafiador para as criptomoedas, reforça a cautela, ao mesmo tempo em que o debate sobre até onde o BTC pode avançar ou recuar ganha força entre analistas e investidores.

Por volta das 16h50 (horário de Brasília), o Bitcoin era cotado a US$ 110.665,0, registrando alta diária de 1,31%, segundo dados da Binance. O Ethereum, por sua vez, estendia movimento corretivo e recuava 2,19%, negociado a US$ 4.272,01 no mesmo horário. A disparidade de desempenho entre os dois maiores criptoativos reflete tanto ajustes técnicos quanto a rotação seletiva de capital dentro do mercado.

No cenário global, fatores macroeconômicos e políticos seguem como vetores centrais para a precificação dos ativos digitais. O feriado prolongado nos EUA limitou parte da liquidez, mas a retomada das negociações trouxe fôlego extra ao Bitcoin, que chegou a superar os US$ 111 mil durante o pregão. A atenção agora se volta para a divulgação de dados econômicos relevantes, como o relatório de emprego norte-americano, capaz de influenciar os próximos passos do Federal Reserve e, por consequência, o apetite de risco nos mercados.

Enquanto isso, investidores mantêm postura defensiva, operando em um intervalo estreito de preços e avaliando os níveis de suporte e resistência imediatos. O sentimento de mercado ainda é de cautela, com menor participação de traders alavancados e sinais técnicos que oscilam entre pressão vendedora e chance de repiques. Nesse ambiente, a lateralização persiste como o cenário mais provável no curto prazo, até que surja um gatilho capaz de destravar movimentos mais amplos.

"Após o preço do Bitcoin ter atingido a mínima de US$ 107.255 ontem (01), a principal criptomoeda do mercado retomou a alta e voltou a se valorizar. Se houver continuidade da alta, o preço do Bitcoin poderá buscar como resistência de curto e médio prazo, as regiões de liquidez dos US$ 111.500 e US$ 112.330. Contudo, caso entre força vendedora e reverta o movimento, o preço da principal criptomoeda do mercado poderá testar os suportes dos US$ 107.420 e US$ 105.000", comentou Ana de Mattos, analista técnica e trader parceira da Ripio.

"O BTC está em zona de decisão. Suporte imediato (US$ 110.000–112.000) é ponto de entrada tática, resistência intermediária (US$ 114.000–118.000) para saídas parciais. O upside só volta a acelerar se romper US$ 118.000–124.000 com volume forte e macro mais benigno. Até lá, gerenciamento de risco é a palavra-chave. O ambiente macro segue volátil, com tensões geopolíticas e incertezas sobre tarifas internacionais pesando, mas a narrativa dos ETFs e o apetite crescente de empresas sustentam a tese de médio prazo. O domínio do BTC acima de 57% mostra que, apesar da rotação para altcoins, o capital institucional ainda vê o Bitcoin como porto seguro do universo cripto", foi a análise do WarrenAI para o ativo.

O WarrenAI é o consultor financeiro de IA do Investing.com, capaz de economizar horas de pesquisa de mercado baseado em prompts pré-elaborados ou customizados pelo próprio assinante. Com ele, é possível solicitar informações para analisar também as tendências de criptomoedas, como pontos de entrada e saída para o BTC. Por enquanto, funciona apenas na versão desktop. Neste caso, o assinante pode entrar na página do Bitcoin no Investing.com e solicitar uma análise. O assistente financeiro pessoal alimentado por IA é uma ferramenta poderosa que auxilia os investidores de varejo a fazer uma análise rápida, eficiente e profissional, semelhante ao que está disponível para os investidores profissionais.

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