Investing.com – Após a aprovação dos Exchange-traded funds (ETFs) de Bitcoin, investidores e entusiastas do mundo cripto aguardam outro evento que tende a marcar o ecossistema como um todo: o quarto halving do BTC, que deve ocorrer em abril. Na tradução literal, halving é reduzir pela metade. Ou seja, há uma diminuição da mineração da cripto, levando a uma oferta menor.
A rede Bitcoin passa por um evento de redução na quantidade de BTC criados a cada quatro anos. No próximo, os cerca de 900 Bitcoins que entram em circulação diariamente se tornarão 450, explica a Metrix Research em relatório.
“Historicamente, o mercado cripto demonstra desempenho robusto após um halving”, afirma a Binance em nota sobre perspectivas de 2024.
Segundo o grupo suíço Julius Baer, também em nota ao mercado, além da aprovação do ETF, os fundamentos do Bitcoin seguem sólidos, diante do “aumento da atividade na rede e pelo próximo halving do bloco pela metade, juntamente com uma convicção crescente de que o ciclo de aperto monetário mais rápido e mais acentuado dos EUA terminou”.
O Mercado Bitcoin (MB), maior plataforma de ativos digitais da América Latina, avalia que o halving traz uma oportunidade de compra, pois a ação diminui a circulação da criptomoeda, enquanto a demanda é mantida, levando a uma valorização do ativo. O evento impulsiona o ecossistema por meio da curiosidade do investidor físico e institucional, na visão do MB, elevando a exposição da moeda, assim como proporciona novas soluções inovadoras para o mercado.
“Essa redução tem um efeito prático, de maneira fundamentalista, tendo como perspectiva a relevância da mineração: no primeiro halving, em 2012, era possível identificar um vendedor compulsório, com custos de maquinário e energia”, recorda o MB em nota, que aponta que naquele momento, o ecossistema não era tão desenvolvido. “Esses mineradores expressavam uma forte influência no meio. Quando a recompensa aos mineradores é reduzida à metade, o fluxo do Bitcoin diminui proporcionalmente, o que permite que o mercado experimente maior concorrência”, completa o MB.
Bitcoin podendo visitar uma nova máxima histórica?
Com o bom momento após a aprovação dos ETFs e na expectativa do halving, os investidores estarão atentos ao potencial de valorização do ativo e se ele pode atingir uma nova máxima histórica. A combinação das duas medidas pode ter efeitos poderosos, segundo relatório da Hashdex. “Enquanto o ETF pode aumentar a demanda por bitcoin, a redução pela metade reduz a oferta de novos”.
Na opinião da Metrix, há possibilidade de que novas máximas históricas sejam alcançadas. “Em todos os anos de halvings anteriores, o Bitcoin viu ganhos de, pelo menos, 125%. Para o halving de 2024, o sistema de research da Metrix aponta para um upside entre 100% e 207% em até 18 meses após o Halving”.
A MB Research concorda. Nos ciclos passados, no mesmo período de 90 dias pré-halving e o momento de pico pós-halving, houve uma forte expansão nos investimentos. “Em 2012, o Bitcoin era avaliado em US$ 12,25, e chegou a atingir US$ 1.132,00 no pico do ciclo; em 2016, o valor da moeda, antecipadamente ao evento, era de US$ 455,18 e, após, US$ 19.188,00. Por fim, em 2020, o Bitcoin representava US$ 8.755,00 e, no momento de pico pós-halving, alcançou o marco de US$ 69.000,00”, afirma a MB em nota ao mercado, ponderando que ainda não é possível estimar o quanto a criptomoeda pode se valorizar neste ano.
Além do investimento em Bitcoin, criptomoedas Ethereum e altcoins tendem a seguir uma eventual valorização do BTC, segundo a MB e a Metrix.
Às 11h42 (de Brasília) desta quinta-feira, o Bitcoin registrava alta de 0,28%, a U$39.997.
Fonte: Investing.com
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