Investidores que participaram da oferta inicial de moedas de Tezos (XTZ) entre 1 e 13 de julho de 2017 foram notificados de que podem receber uma parte do valor do acordo de US$ 25 milhões (R$ 130 milhões)
A informação foi divulgada pela Block & Leviton, a empresa por trás do processo. O valor do acordo foi proposto em um processo de ação coletiva movido por investidores da Flórida. Ainda em andamento, o processo alega violações das leis de valores mobiliários por parte da Tezos.
Entenda o acordo
O acordo foi proposto em 20 de março pela Fundação Tezos. Na época do acordo, a Fundação afirmou que a mudança “é do melhor interesse do projeto e da comunidade de Tezos como um todo”.
No dia 30 de abril, o juiz distrital dos Estados Unidos Richard Seeborg concedeu aprovação preliminar para o encerramento do contrato via acordo judicial. “O tribunal provavelmente poderá aprovar o acordo, sujeito a uma análise mais aprofundada na audiência do acordo”, afirmou Seeborg.
O valor final foi fechado nos US$ 25 milhões. Além de finalizar o processo, o acordo também evita que a Tezos arriscasse que sua ICO fosse nomeada uma oferta de valores mobiliários. Como resultado, a Tezos poderia ter que arcar com multa de até US$ 150 milhões (R$ 750 milhões).
Apesar da aprovação inicial, o acordo ainda não possui validade. Para isso, os investidores terão até 6 de agosto para contestar a transação. Já o período de reclamações vai até 16 de outubro.
Recebendo parte do valor
Adicionalmente ao fechamento, o acordo prevê que investidores possam receber parte dos valores pagos. Para isso, é necessário acessar o site do acordo e colocar uma série de informações sobre a ICO. Em seguida, é preciso aguardar a decisão a respeito do acordo.
Entretanto, apenas aqueles que compraram os tokens XTZ entre os dias 1 e 13 de julho de 2017 são elegíveis. As informações solicitadas são o valor investido (em Bitcoin ou Ether), a data da compra e quantos tokens XTZ foram adquiridos.
Ainda não está claro se a oferta é exclusiva para investidores que residem nos Estados Unidos. O site não exige que o usuário tenha um número de seguridade social – uma espécie de CPF norte-americano.