O artista transgênero de 19 anos Victor Langlois ficou milionário vendendo tokens não fungíveis (NFTS) criados no ETH. O jovem arrecadou cerca de US$ 50 milhões em um ano vendendo suas obras de arte em NFT.
O adolescente ficou famoso em 2021, quando seus NFTs e obras de arte físicas fizeram sucesso. No ano, ele vendeu suas artes por US$ 2,16 milhões no leilão da Christie’s de Nova York. A coleção vendida foi a “Hello, I’m Victor (FEWOCiOUS), and This Is My Life”.
Depois de se tornar famoso no mundo da arte NFT, sua obra não parou de valorizar. Deste modo, o artista também conhecido como FEWOCiOUS vem batendo recordes de vendas.
Em abril deste ano, por exemplo, ele vendeu uma nova coleção de NFTS no valor de US$ 20 milhões. A Fortune informou que foi a terceira maior venda de NFTs na história do mercado Nifty Gateway.
Milionário vendendo NFTs
De acordo com Langlois, o valor arrecadado será investido em novos modos de criação de arte digital.
“Tem sido difícil processar esse sucesso, para ser honesto”, disse. “Mas o sonho não é relaxar e não fazer nada; o sonho é desenhar”, completou.
A coleção “Hello, I’m Victor (FEWOCiOUS) e This Is My Life” explora a vida de um adolescente trans dos 14 aos 18 anos. Segundo Langlois, foi neste período que ele se mudou para casa de seus avós em Las Vegas. Ele foi para a casa dos avós pois sofria com preconceito e não aceitação de sua condição de trans na casa de seus pais.
Em junho de 2021, em entrevista à revista americana Esquire, o artista acrescentou.
“Achei que estaria seguro na casa de meus avós, mas eles eram igualmente malvados”, afirmou. Além disso, Langlois afirmou à revista que estava com medo de aparecer como uma pessoa transgênero.
O artista também afirmou que nem seus pais e nem seus avós apoiavam sua incursão no mundo da arte. “O quê? Seja um advogado. Sua arte é feia e é por isso que você não pode fazer isso’, diziam seus avós segundo ele.
Porém, nada o impediu de perseguir seus sonhos. De acordo com o relatório da Fortune, ele ganhou aproximadamente US$ 50 milhões desde a venda na Christie’s.
Langlois começou a desenhar arte em um iPad, pois não tinha permissão para usar tinta. “Eu não tinha permissão para pintar no meu quarto, então 90% de toda a minha arte online é digital. Fiz no meu iPad”, disse.