A Luna Foundation Guard (LFG), organização sem fins lucrativos por trás do ecossistema Terra (LUNA), comprou mais Bitcoin (BTC) para compor suas reservas. De acordo com o explorador de blocos, a carteira da LFG efetuou cinco compras de BTC nesta semana.
Entre as compras, a maior foi de 2.485 BTC, enquanto a menor chegou a 95 BTC. No total, a LFG comprou 5.038 BTC no valor de US$ 227 milhões. Em reais, o total corresponde a R$ 1,064 bilhão nos valores atuais.
Como resultado, a LFG chegou a 35.768 BTC armazenados em sua carteira oficial.
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Compras recorrentes
Essa é a primeira compra significativa desde 30 de março, quando a LFG adquiriu US$ 125 milhões em BTC. A última compra levou o token LUNA a atingir sua máxima histórica no mesmo dia, conforme noticiou o CriptoFácil.
No dia 23 de março, a LFG se comprometeu a adquirir US$ 125 milhões em BTC por dia, compromisso que vem sendo cumprido. Houve apenas uma fuga desse padrão, quando a LFG comprou US$ 160 milhões em 26 de março.
Segundo o CEO da Terra Do Kwon, as compras fazem parte de uma mudança estratégica na rede. A Terra pretende mudar o lastro de sua stablecoin, a TerraUSD (UST). Outrora lastreada no dólar, a Terra pretende construir uma reserva de BTC como uma camada adicional de segurança para a UST.
Inicialmente essa reserva seria de US$ 1 bilhão, mas o valor subiu para US $ 3 bilhões no mês passado. Kwon depois afirmou que eventualmente a Terra poderá comprar até US$ 10 bilhões em BTC.
Com a compra dessa quarta-feira, a LFG superou a Tesla (NASDAQ:TSLA), que possui US $ 1,26 bilhão em BTC, como maior holder em dólares. No entanto, a Tesla detém 42.092 BTC em sua reserva, quase 5.000 a mais que a Fundação.
O motivo da diferença é que o preço médio da Tesla é maior, ou seja, a montadora de Elon Musk sentiu mais o peso da desvalorização. Ao passo que a LFG começou a adquirir BTC em 2022 e, portanto, comprou a preços bem menores do que a Tesla.