Uma crise iminente pode levar milhões de tokens a se perderem irreparavelmente de acordo com um relatório da Cremation Institute.
Na pesquisa, 89% dos investidores de criptomoedas disseram estar preocupados com a perda de seus ativos quando morrem.
Apesar disso, menos de um quarto afirmou ter plano para o que iria acontecer com suas criptomoedas após sua morte.
Com os millennials se tornando um fator importante para o mercado de criptoativos, a questão das criptomoedas perdidas pode se tornar muito mais séria nos próximos anos.
Como os investidores se preocupam com seus ativos após sua morte
Os autores do relatório escreveram que “parte da equação se resume à falta de serviços e pouca legislação que cobre o planejamento funerário com criptomoedas“.
Os dados do relatório mostram que os millennials detentores de criptoativos (pessoas de 26 a 40 anos) têm cinco vezes mais chances de não planejar o pior em relação aos Boomers (aqueles com 56 a 76 anos).
Esse problema pode resultar na perda de bilhões de dólares em Bitcoin (BTC) e outros tokens.
A Coincover estima que, até o momento, cerca de 4 milhões de BTC (mais de R$ 201 bilhões) já foram perdidos.
Esse número pode aumentar rapidamente à medida que os “Zoomers” envelhecem de acordo com a pesquisa. O Cremation Institute entrevistou cerca de 1.150 participantes com idades entre 19 e 73 anos.
Por outro lado, 32% dos americanos afirmam ter elaborado um testamento, de acordo com uma pesquisa realizada em 2020 pela Caring.com.
Apesar disso, apenas 7% dos investidores de criptomoedas dizem que escreveram um testamento que inclui instruções sobre seu criptoativos.
Os autores do relatório do Cremation Institute escreveram:
“86% da geração X e 94% dos baby boomers relatam ter planos para garantir que sua riqueza seja distribuída entre sua família. Isso contrasta com as gerações mais jovens, que têm muito menos probabilidade de ter um plano em prática. A geração Y (65%) e a geração Z (41%) relataram ter algum tipo de plano em vigor.”
Tipos mais comuns de “herança”
Entre aqueles que prepararam planos de “herança”, 65% disseram que mantêm diretrizes em suas famílias. Outros 17% salvaram as criptomoedas em PCs e 15% optaram por soluções relacionadas a unidades USB.
Os depósitos de segurança foram escolhidos por 2% dos investidores com um plano de “herança”, enquanto 1% disse ter outras idéias.
O relatório prevê que, com o aumento da conscientização sobre os riscos, os serviços de criptomoedas irão aumentar rapidamente. Isso permitirá que os investidores protejam seus tokens com chaves privadas em caso de morte.
Ademais, o CriptoFácil tem um guia para criar um plano sucessório envolvendo criptomoedas.