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Primeira versão do real digital chegará em 2022, afirma presidente do Banco Central do Brasil

Publicado 21.11.2021, 13:40
Atualizado 21.11.2021, 16:32
© Reuters Primeira versão do real digital chegará em 2022, afirma presidente do Banco Central do Brasil

© Reuters Primeira versão do real digital chegará em 2022, afirma presidente do Banco Central do Brasil

O presidente do Banco Central do Brasil, Roberto Campos Neto, confirmou nesta última semana, durante uma palestra, que em 2022 será lançada a primeira versão do Real Digital, a moeda digital do Brasil.

Campos Neto afirmou que esta primeira versão será uma prova de conceito para o BC avaliar diversos aspectos referentes ao modelo de CBDC proposto pela instituição. Além disso, o objetivo do BC é testar diferentes plataformas para o CBDC. Inclusive, os testes devem ser feitos com o uso de blockchain.

No entanto, de acordo com presidente do BC, uma versão definitiva do Real Digital deve ser lançada para os brasileiros apenas em 2024. Ou seja, quando o PIX e o Open Banking estiverem mais maduros para suportar o sistema do CBDC nacional.

Campos Neto ainda voltou a afirmar que o BC estuda formas de regulamentação para as criptomoedas. Entretanto, o foco será como investimento e não como moeda.

“Já começa a afetar até as contas nacionais, o que significa que virou um instrumento relevante de investimento e está afetando o balanço de pagamentos do Brasil já que os números da importação de criptoativos estão inseridos na balança comercial”, afirmou ele.

Real Digital do Brasil

A proposta para o Real Digital difere da maioria dos CBDCs que vem sendo anunciados pelo mundo. Portando, enquanto boa parte das nações procura desenvolver uma moeda digital para o varejo (pagamentos e transferências entre pessoas e instituições) o Banco Central busca que o Real Digital funcione como aplicações financeiras orientadas pelo dinheiro programável. Ou seja, contratos inteligentes, finanças descentralizadas, Dapps, entre outros.

A informação foi revelada em julho por Fábio Araujo, coordenador do projeto do Real Digital dentro do BC. Inclusive, ele afirmou que o CBDC nacional não tem como foco a inclusão financeira. Isso porque isso já é dado por outras ferramentas digitais como as desenvolvidas pelas fintechs, bancos digitais e mesmo pelo Pix.

Contudo, um dos grandes objetivos do Real Digital é justamente permitir a construção ou interligação do sistema financeiro nacional com as finanças descentralizadas (DeFi), bem como com os contratos inteligentes (smart contracts). Estes são, na sua opinião, as grandes contribuições do ecossistema do Bitcoin (BTC) e das criptomoedas.

“Nós vemos este mercado de Defi que está surgindo e que trás uma nova maneira de apresentar serviços financeiros que pode ser muito mais adequado para a população.”

“Você têm uma facilidade de manipulação de contratos nesse ambiente que você não tem no ambiente bancário tradicional”, disse.

Araujo ainda revelou que o BC busca implantar as inovações dos criptoativos dentro do Banco Central. Assim, impulsionar novos casos de uso para melhorar os serviços financeiros prestados para a população.

“Estes pontos fundamentais do ambiente cripto nós pretendemos trazer para dentro do nosso perímetro regulatório para fazer uma coisa massificada para dar acesso a mais pessoas. Nós pretendemos fazer uma coisa mais padronizada para que as pessoas possam fazer uso no dia a dia. O que a gente quer trazer é as tecnologias dos smart contractas e do Defi para dentro para que a gente possa atingir o público mais amplo”, disse na época.

Por Criptonizando

Últimos comentários

Ja vivemos num mundo financeiro digital, invisto em corretoras, faço compras, pago contas, contrato serviços, recebo meu pagamento, ando de onibus, compro comida...tudo sem pegar em uma nota ou moeda de dinheiro.
eu amo tudo que eh descentralizado...
Brasileiro não merece coisa tão boa.
Nao seja tão grosso! E por favor, compre uma passagem apenas de ida oara qualquer lugar fora daqui
Quem serão os idiotas que vão aderir a isso?! piada!
....mais controle !
Infelizmente, mais um passo inevitável para o absoluto controle financeiro dos brasileiros. O mundo está se conectando em alta velocidade e, assim como a tecnologia pode ser usada para o bem, também pode ser usada para o mal. Fico imaginando o mundo em que os desobedientes civis, como aqueles que discordam de ordens ilegais (p. ex., vacinação obrigatória), serão excluídos financeiramente do convívio social. O olho que tudo vê amplia a visão exponencialmente desde o início da pandemia e o futuro não parece nada promissor.
Falou tudo e mais um pouco, faço de suas palavras as minhas👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻👏🏻
Quando uma pessoa vai a um banco e realiza um depósito, parte do valor é recolhido pela instituição financeira no Banco Central na forma de um depósito compulsório. Com o Real Digital o Bacen exercerá a função de um "grande banco de varejo", atuando diretamente com os correntistas. Dessa forma prevejo num futuro bem próximo a extinção de bancos fisicos.
Vai ser um Real fortalecido e protegido por uma política econômica austera, que não conspire para sua desvalorização para favorecer a alta do dólar? Por uma política econômica solidária ao fortalecimento de sua moeda e impedindo com isso o empreendedorismo especulativo que por menos ou mais queira está sempre colocando o país em risco? De nada tem adiantado para o país a política econômica que vem sendo adotada no país
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