Após uma breve desaceleração em maio, a taxa de hash da rede Bitcoin (BTC) se recuperou para novos máximos. Agora, no total, os mineradores estão produzindo uma média de 258 exahashes por segundo (EH/s), por dia.
De acordo com dados públicos de taxa de hash, a taxa média diária de hash aumentou 4,41% apenas nas últimas 24 horas. O aumento é substancial tendo em vista que há 7 dias a taxa de hash estava em 188 EH/s.
Naquele momento, estimou-se que os mineradores estavam desligando suas máquinas por conta do bear market. Mas agora, com o novo recorde, a tese de muitas analistas caiu por terra.
O recorde anterior de taxa de hash foi estabelecido em 2 de maio em 251 EH/s. No entanto, depois disso, ele começou a cair. A queda coincidiu com o crash do mercado de criptomoedas de maio.
Dessa forma, como preço e taxa de hash compartilham uma conexão lógica, especialistas previram que a taxa de hash não subiria mais no curto prazo.
Mineração de Bitcoin
Com o novo recorde, os analistas estão buscando respostas para a ação. Acredita-se, por exemplo, que o aumento tenha ocorrido devido a ligação de equipamentos mais potentes.
Recentemente, a Bitmain anunciou o Antiminer S19Pro + com mais de 156 TH/S. O equipamento teria mais de 30% de poder de hash que os melhores ASICS do momento. Embora sua entrega esteja prometida somente para agosto, analistas acreditam que pode ter havido antecipação.
Outro fator apontado tem sido a possibilidade de novos empreendedores entrando no setor e religando máquinas usadas.
Há também relatos da “retomada” de operações de mineração na China mesmo com a proibição e perseguição do país.
Atualmente, o Bitcoin consome cerca de 125 terawatts-hora de eletricidade a cada ano, de acordo com o índice de Cambridge Isso é muito mais do que qualquer outra rede digital e até mesmo alguns países, como a Finlândia e Argentina.