De acordo com um vídeo publicado em um perfil do Instagram nesta quarta-feira (18), um trader de criptomoedas foi fraudado durante uma negociação P2P em São Paulo. O homem fraudado se chama Diego Aguiar e, segundo seu perfil no Instagram, ele se intitula um “empresário e investidor de alto risco”.
Segundo Aguiar, o prejuízo sofrido por ele foi de R$ 64 mil. Antes que o homem responsável por supostamente aplicar o golpe pudesse fugir, os seguranças do trader o imobilizaram.
Carteira hackeada?
Aguiar conta com um milhão de seguidores no Instagram e exibe uma vida de luxo em suas fotos. Segundo ele, o homem responsável por fraudar a negociação “hackeou sua carteira” e “enviou um Bitcoin falso”, algo que o trader “nunca viu na vida”. Uma das teorias apontadas é que a transação exibida pelo homem tenha sido feita na testnet do Bitcoin, por isso ela teria sido “falsa”.
Após verificar a fraude, os seguranças de Aguiar aparecem no vídeo imobilizando o autor da fraude, que disse que devolveria o dinheiro ao trader. A transação foi realizada na frente do shopping Iguatemi, em São Paulo, tendo o trader afirmado:
“Perdi agora 64 mil Reais, mas foi um aprendizado, então vamo nessa (sic).”O homem, identificado pelo perfil que fez a publicação do vídeo como “Marcelo Negão”, aparece também detido pela Polícia Militar de São Paulo. Aguiar ainda ressalta que, mesmo a transação sendo feita em um lugar público – na frente de um dos shoppings mais movimentados da capital paulista -, o homem não se inibiu e tentou fraudar a transação.
Aguiar, que no início do vídeo fala que tomou um golpe em Bitcoin e fala aos seus seguidores que é um “negócio muito arriscado”, deixa um aviso:
“Então galera, quando forem fazer transação em Bitcoin, tomem muito cuidado.”
Fraudes em compras de Bitcoin P2P presenciais
Recentemente, o CriptoFácil noticiou outra compra presencial de Bitcoins que não deu certo. Um empresário foi fraudado em mais de R$ 100 mil após dois homens supostamente venderem 5 BTCs, tendo o vendedor presente no local deixado todos os seus pertences e fugido após se retirar para “ir ao banheiro”.
O empresário conta que, após realizar o depósito referente à compra do primeiro Bitcoin e receber o criptoativo, efetuou o pagamento do restante – momento em que o vendedor deixou o local.
O processo ainda está em andamento no Tribunal de São Paulo, e até o momento nenhuma sentença foi dada.