O mercado de criptomoedas brasileiro está em franca expansão e acaba de ganhar mais uma exchange para negociação de criptoativos.
Após uma atuação de cinco anos voltada para o mercado B2B de ativos digitais, a Transfero, empresa de soluções financeiras baseadas em blockchain sediada na Suíça, anunciou sua entrada no mercado de varejo com uma plataforma de criptomoedas.
A nova plataforma da empresa emissora da stablecoin brasileira BRZ tem como objetivo democratizar o acesso aos criptoativos.
Para estimular o uso da exchange, a Transfero anunciou a distribuição de 100 BRZ aos primeiros a se cadastrarem.
Como mencionado, BRZ é uma moeda digital estável que é pareada em 1:1 com o Real (BRL). Portanto, o prêmio equivale a R$ 100.
Conforme destacou Thiago Cesar, cofundador e CEO da Transfero, a criação da plataforma visa atender ao público que quer investir em criptomoedas, mas ainda não sabe por onde começar.
“O mercado de criptoativos pode ser visto como complexo para quem nunca teve contato. E isso acaba sendo uma barreira para aqueles que querem dar o primeiro passo nos investimentos, mas têm dificuldade de lidar com diferentes mecanismos de transações. Por isso, a Transfero criou um sistema simples.”
Depositar, converter, sacar
Cesar explicou que a exchange terá três funções principais para quem está começando: depositar, converter e sacar.
Além disso, não serão cobradas taxas para realizar transações bancárias e negociações de criptoativos.
Além do BRZ, os investidores podem negociar Bitcoin (BTC), Ethereum (ETH), Solana (SOL), USDCoin (USDC) e Tether (USDT).
De acordo com Safiri Felix, diretor de Produtos e Parcerias da Transfero, a plataforma vai permitir uma experiência semelhante a uma casa de câmbio. Mas o diferencial é que será tudo de forma 100% digital.
“Ele vai ter a liberdade de transacionar dentro da plataforma, como também resgatar para negociar em outras plataformas”, destacou Felix.
O executivo listou ainda os benefícios da plataforma com relação à tributação:
“Comparando a transação direta com criptos e ETFs, por exemplo, há uma vantagem tributária. Qualquer ganho de capital com ETF está sujeito a uma alíquota de 15%. As criptos têm uma faixa de isenção de até R$ 35 mil mensais que podem ser alienados, sem recolhimento sobre ganho de capital”, explicou.
Por fim, Felix ponderou que os usuários precisam fazer alocações responsáveis em criptomoedas, mas destacou o Bitcoin como um ativo estrutural:
“O investidor deve ver o Bitcoin como um ativo estrutural da sua carteira, como uma parte do seu portfólio.”