Na quinta-feira (4), o canal Verdades que Chocam publicou um vídeo com o suposto endereço de Leidimar Lopes.
Lopes é chefe da Unick, ou Unick Forex, esquema que captou bilhões de reais. O endereço foi divulgado após o último advogado de Lopes, Nelson Wilians, cobrar seus honorários.
O canal já havia vazado dados de Lopes anteriormente, sendo este vídeo uma ajuda extra aos clientes lesados na justiça.
Endereço de chefe da Unick revelado
O apresentador do canal Verdades que Chocam, no grupo dedicado ao canal no Telegram, já afirmou que perdeu dinheiro ao investir na empresa.
Assim como ele, diversos outros investidores foram lesados quando os saques foram interrompidos. Agora, muitos deles buscam na justiça pelo ressarcimento.
Contudo, geralmente tais processos apresentam algumas dificuldades, como citar os réus. Desta forma, a informação compartilhada no vídeo, caso verdadeira, será de grande valia para os investidores.
“Com certeza existem muitos advogados que ficarão felizes com esta informação.”
O antigo advogado de Lopes, grande responsável em migrar o cumprimento da prisão preventiva do mesmo em regime fechado para domiciliar, abandonou a defesa após não receber.
Investidores e observadores do mercado ficaram surpresos. Segundo estimativas da Polícia Federal, a Unick captou mais de R$ 12 bilhões em pouco mais de um ano.
Assim sendo, causa estranheza que Leidimar Lopes alegue não ter recursos para arcar com sua defesa. De acordo com uma recente publicação do CriptoFácil, um defensor público já foi nomeado para defender o chefe da Unick.
Demanda judicial pode ficar mais fácil
Tendo em vista que Lopes assinou o Aviso de Recebimento, é provável que outras citações encontrem-no no mesmo endereço.
Desta forma, investidores lesados podem indicar o endereço em suas demandas judiciais. Importante ressaltar que, junto com Leidimar Lopes, foram apreendidos 1.500 Bitcoins.
Caso seja aceito pelo juízo onde corre o processo, é possível que clientes peçam a separação de parte deste valor para arcar com o ressarcimento, como ocorre em processos judiciais movidos contra a também suposta pirâmide Trader Group.