O XRP, token nativo da rede Ripple, surpreendeu o mercado de criptomoedas em novembro.
Uma rápida valorização de 138% em 4 dias impressionou os entusiastas.
Segundo o trader conhecido como Pentoshi, o XRP está se preparando para saltar até os US$ 0,97. Na cotação em reais, a cotação equivale a quase R$ 5,10.
XRP em busca de alta?
Em uma publicação feita nesta quarta-feira (2), Pentoshi publicou um gráfico com as projeções de preço:
$XRP looks like she is prepping for a move towards .93-.97c imoBelow was the lows.
Airdrop coming up expecting a little more fomo leading into it https://t.co/GvUTBfGwTD pic.twitter.com/eMdflUXvyW
— Pentoshi (@Pentosh1) December 2, 2020
“Parece que o XRP está preparando para uma movimentação até os US$ 0,93 e US$ 0,97.Abaixo, estão as mínimas.
Com a vinda do airdrop, é possível que um pouco de FOMO impulsione o token.”
O airdrop mencionado por Pentoshi diz respeito ao hard fork da Ripple, nomeado Flare.
No dia 12 de dezembro, a rede fará uma bifurcação para implementar contratos inteligentes. Como consequência, serão distribuídos 45 milhões de tokens Spark — nome dos novos tokens da rede.
A sigla em inglês “FOMO” diz respeito ao termo “medo de perder a oportunidade” em tradução livre. Nesse cenário, o trader acredita que entusiastas comprarão XRP para adquirir os novos tokens Spark.
Contudo, nada garante que o movimento previsto por Pentoshi realmente se concretize.
O que é a Flare?
A Flare é uma implementação da Ripple para dar suporte a contratos inteligentes na rede.
O intuito final é incluir o XRP no ramo de finanças descentralizadas, ou DeFi, que disparou em popularidade em 2020.
Contudo, a tecnologia utilizada é a “Máquina Virtual” do Ethereum, conhecida pela sigla em inglês EVM.
Por meio da EVM, a Ripple será uma rede separada da Flare. Por sua vez, a Flare terá interoperabilidade com outros protocolos, como Polkadot, Ethereum e Cosmos.
Ademais, é possível que a integração seja feita também com a rede Ripple.
A separação das redes gerará o token Spark. Ele poderá ser utilizado para governança da rede por meio de votos, como já ocorre com outros protocolos.
Entretanto, tendo em vista que a Ripple Labs é responsável por toda operação, é difícil imaginar o real grau de descentralização que a rede Flare terá.