Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
A ABB (ST:ABB) reportou nesta quinta-feira um volume recorde de pedidos de US$ 9,8 bilhões no segundo trimestre de 2025, um aumento de 16% em relação ao ano anterior, com a ampla demanda elevando receita, margens e lucros operacionais.
A receita cresceu 8% para US$ 8,9 bilhões, enquanto o EBITA operacional aumentou 9% para US$ 1,7 bilhão, com a margem melhorando para 19,2% ante 19%.
O lucro operacional subiu 14% para US$ 1,6 bilhão, gerando uma margem de 17,7%. O lucro líquido atribuível à ABB aumentou 5% para US$ 1,2 bilhão. O lucro por ação básico cresceu 6% para US$ 0,63.
O crescimento dos pedidos foi impulsionado por um contrato de US$ 600 milhões em Automação de Processos. Excluindo esse contrato, o crescimento comparável de pedidos foi de 7%.
As Américas registraram o maior crescimento de pedidos com 27%, seguidas pela Europa com 12% e Ásia, Oriente Médio e África com 7%.
O segmento de Eletrificação registrou US$ 4,5 bilhões em pedidos, alta de 11%, e US$ 4,3 bilhões em receita, aumento de 14%. O EBITA operacional subiu 16% para US$ 1 bilhão com margem de 23,9%. O crescimento foi liderado pela demanda de concessionárias, edifícios comerciais e data centers.
No segmento de Movimento, os pedidos aumentaram 5% para US$ 2,1 bilhões, enquanto a receita cresceu 6% para US$ 2,1 bilhões. O EBITA operacional subiu 5% para US$ 407 milhões, com a margem caindo para 19,8% ante 19,9%.
Os pedidos de Automação de Processos dispararam 45% para US$ 2,6 bilhões, impulsionados pelo grande contrato. A receita aumentou 5% para US$ 1,8 bilhão. O EBITA operacional cresceu 10% para US$ 290 milhões, e a margem melhorou para 15,9%.
Robótica e Automação Discreta registrou US$ 729 milhões em pedidos, alta de 6%, enquanto a receita caiu 2% para US$ 813 milhões.
O EBITA operacional diminuiu 20% para US$ 74 milhões, com a margem caindo para 9,1% ante 11,1%. O segmento continuou enfrentando fraca demanda em Automação de Máquinas, embora Robótica tenha melhorado.
O lucro bruto aumentou 8% para US$ 3,6 bilhões, com margem de 40,2%. O fluxo de caixa operacional foi de US$ 1,06 bilhão, queda de 1% em relação ao ano anterior.
O fluxo de caixa livre diminuiu 8% para US$ 845 milhões, impactado pelo aumento do capital de giro e maiores investimentos de US$ 224 milhões.
A dívida líquida subiu para US$ 3,7 bilhões ante US$ 2,5 bilhões, devido a dividendos, recompras de ações e impactos cambiais. A ABB recomprou 7,9 milhões de ações por US$ 430 milhões no 2º tri.
No primeiro semestre de 2025, os pedidos totalizaram US$ 19,0 bilhões, alta de 9%. A receita atingiu US$ 16,8 bilhões, aumento de 5%. O EBITA operacional cresceu 11% para US$ 3,3 bilhões, com margem de 19,7%.
A ABB planeja separar sua divisão de Robótica no 2º tri de 2026. Outros desenvolvimentos do trimestre incluíram lançamentos de novos robôs na China, uma oferta de Armazenamento de Energia em Bateria como Serviço e aquisições no segmento de Eletrificação.
As emissões de CO₂e de Escopo 1 e 2 das operações aumentaram 1% para 44 quilotoneladas. A taxa de frequência total de incidentes registráveis diminuiu 7% para 1,49.
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