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Investing.com - A BP (NYSE:BP) (LON:BP) reportou nesta terça-feira um lucro no segundo trimestre que superou as expectativas dos analistas, recuperando-se em meio à recente volatilidade nos mercados globais de petróleo e gás.
O lucro subjacente de custo de reposição (RC) da empresa para o período subiu para US$ 2,4 bilhões, de US$ 1,4 bilhão no 1º tri, apoiado pelo desempenho aprimorado em todos os seus segmentos.
O valor representa uma queda em relação aos US$ 2,76 bilhões reportados no mesmo trimestre do ano anterior, embora ainda tenha superado as estimativas dos analistas de US$ 1,81 bilhão, de acordo com um consenso compilado pela LSEG.
O fluxo de caixa operacional foi de US$ 6,3 bilhões, acima dos US$ 2,8 bilhões do trimestre anterior, apesar de incluir um pagamento de acordo do Golfo do México de US$ 1,1 bilhão.
A unidade de produção e operações de petróleo gerou US$ 2,3 bilhões em lucro subjacente RC, embora este valor esteja abaixo dos níveis do ano passado devido a preços realizados mais fracos e maior depreciação.
A produção aumentou 2,5% em relação ao ano anterior, para 1,52 milhão de barris de óleo equivalente por dia. Os preços realizados de líquidos caíram para US$ 59,74/bbl, de US$ 73,05 um ano atrás.
O segmento de gás e energia de baixo carbono entregou US$ 1,5 bilhão em lucro subjacente RC, praticamente estável em relação ao ano anterior, com a menor produção compensada por margens mais altas. A produção reportada no segmento caiu 13% devido a desinvestimentos no Egito e em Trinidad.
O segmento de clientes e produtos viu o lucro subjacente RC melhorar para US$ 1,5 bilhão, de US$ 1,1 bilhão um ano atrás, com desempenho mais forte em trading e midstream compensando um ambiente de margens de refino mais fraco. A disponibilidade de refino operada pela BP permaneceu alta em 96,4%.
"Estamos entregando nosso plano com confiabilidade operacional acima de 96%", disse o CEO Murray Auchincloss no comunicado. "Continuamos totalmente focados em entregar com segurança e confiabilidade, mantendo a disciplina de capital e impulsionando a melhoria de desempenho."
Ele também observou que a empresa está conduzindo uma revisão estratégica de seu portfólio de negócios "para garantir que estamos maximizando o valor para os acionistas".
Os gastos de capital da BP para o trimestre foram de US$ 3,4 bilhões. A dívida líquida caiu para US$ 26,0 bilhões, de US$ 27,0 bilhões no 1º tri, ajudada por receitas de desinvestimento de US$ 1,4 bilhão.
A empresa também aumentou seu dividendo em 4% para 8,32 centavos por ação e anunciou um novo programa de recompra de ações de US$ 750 milhões.
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