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Investing.com - A Sasol (JO:SOLJ) (NYSE:SSL) reportou retorno ao lucro no ano encerrado em 30 de junho, impulsionada por preços mais firmes de produtos químicos, disciplina de custos e redução significativa nas baixas contábeis de ativos.
As ações da empresa subiram cerca de 6% em Joanesburgo.
A petroquímica sul-africana registrou lucro por ação básico de R$ 10,60 (US$ 0,61), em comparação com prejuízo de R$ 69,94 por ação no ano anterior. O LPA de referência (HEPS) de R$ 35,13 ficou ligeiramente acima das projeções, enquanto o EBITDA de R$ 51,76 bilhões ficou pouco abaixo do ponto médio das previsões.
Os resultados foram impulsionados por um pagamento de R$ 4,3 bilhões da Transnet, uma reversão de R$ 2,6 bilhões em provisões para reabilitação e R$ 1 bilhão em indenizações de seguros.
A receita caiu 9%, pressionada por volumes de vendas mais baixos, preços de petróleo mais fracos em rand e margens de refino reduzidas. Ainda assim, a Sasol manteve o crescimento de custos fixos abaixo da inflação, cortou despesas de capital em 16% para R$ 25,4 bilhões e reduziu as perdas por redução ao valor recuperável para R$ 20,7 bilhões, contra R$ 74,9 bilhões no ano anterior.
As baixas contábeis estavam principalmente relacionadas às operações de combustível de Secunda e Sasolburg, a um projeto de gás em Moçambique e ao negócio de produtos químicos na Itália.
A dívida líquida ficou em US$ 3,7 bilhões, o que representa 1,6 vezes a relação dívida líquida/EBITDA, em linha com as expectativas, segundo o Morgan Stanley (NYSE:MS). O banco destacou "forte geração de fluxo de caixa livre no segundo semestre do ano fiscal de 2025", estimando R$ 12,5 bilhões em fluxo de caixa livre após despesas discricionárias de capital, auxiliado pelo acordo com a Transnet, menor capital de giro e subexecução de investimentos.
Os analistas do Morgan Stanley afirmaram que as orientações para o ano fiscal de 2026 são consistentes com o dia de mercado de capitais da empresa em maio de 2025, apontando para melhorias operacionais em Secunda, melhor qualidade do carvão e ganhos de eficiência em produtos químicos.
Eles preveem que o EBITDA internacional de produtos químicos aumente para US$ 450-550 milhões, apoiado pela recuperação de margens e medidas de autoajuda.
A Sasol novamente não distribuiu dividendos, com os pagamentos limitados pela dívida acima do limite de política de US$ 3 bilhões.
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