BUENOS AIRES (Reuters) - A Argentina precisará de um alívio substancial dos credores privados em sua reestruturação da dívida e "praticamente não há espaço" para pagamentos de serviços de câmbio a credores privados no curto e médio prazo, informou o Fundo Monetário Internacional nesta sexta-feira.
O FMI afirmou em um relatório que prevê que a Argentina terá superávit fiscal primário de 0,8% do PIB até 2023, subindo para cerca de 1,3% no longo prazo.
No entanto, afirmou que um risco fundamental de curto prazo está relacionado ao forte impacto negativo da atual pandemia global de coronavírus, que poderá atingir a Argentina mais do que se supõe atualmente.
A chefe do FMI, Kristalina Georgieva, disse em comunicado que a Argentina precisará de "alívio substancial da dívida" dos credores privados para restaurar a sustentabilidade da dívida.
(Reportagem de Eliana Raszewski)