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Arquiteto de estímulo monetário no BC do Japão faz apelo por mais gastos fiscais

Publicado 18.02.2019, 10:31
© Reuters. .

Por Leika Kihara

TÓQUIO (Reuters) - O Japão deve aumentar seus gastos fiscais para ajudar no cumprimento da meta de inflação, disse o ex-vice-presidente do Banco do Japão Kikuo Iwata, sobre uma proposta controversa que destaca o desafio do BOJ conforme tentar reanimar a economia depois de anos de um crescimento abaixo da média.

Iwata, arquiteto do maciço programa de compra de títulos do BOJ apelidado de "afrouxamento qualitativo e quantitativo", advertiu que a inflação não atingirá a meta de 2 por cento do banco central sem medidas mais fortes para impulsionar o consumo.

Ele disse que há poucas ferramentas para aliviar a política monetária, já que cortar as taxas de juros já baixíssimas poderia levar algumas instituições financeiras à falência.

Isso significa que o Japão deve se basear na política fiscal, abrindo mão do previsto aumento de impostos sobre vendas deste ano e se comprometendo a aumentar permanentemente os gastos do governo com o dinheiro impresso pelo BOJ, disse ele.

"A inflação não atingirá 2 por cento apenas com o BOJ dando continuidade à sua política atual. O BOJ não precisa mudar sua política agora. O que precisa mudar é a política fiscal", disse Iwata.

"As políticas fiscal e monetária precisam funcionar como uma só, para que mais dinheiro seja gasto em medidas fiscais e o total de dinheiro que vai para a economia aumente como resultado", disse ele à Reuters na sexta-feira. "Essa é a única opção de política restante."

Em vez de depender de bancos comerciais para emprestar mais para empresas que já estão com folga em sua situação de caixa, o BOJ deve financiar os gastos do governo para medidas de estímulo ao consumo, como pagamentos ou incentivos fiscais para as famílias mais jovens, disse ele.

© Reuters. .

"A política atual do BOJ não tem um mecanismo para aumentar as expectativas de inflação. Precisamos de um mecanismo em que o dinheiro flua para a economia direta e permanentemente", disse Iwata.

As observações de Iwata, que seis anos atrás havia dito que o BOJ era o único responsável pela meta de 2 por cento de inflação, ressaltam o desafio que o banco enfrenta para alcançar seu alvo.

Iwata, um ex-acadêmico que se aposentou no ano passado, mantém forte influência entre alguns executivos de mentalidade reformista no conselho de nove membros do BOJ, como Yutaka Harada, Goushi Kataoka e o vice-presidente Masazumi Wakatabe.

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