Nairóbi, 14 mai (EFE).- Ladrões saquearam os cofres de um estádio de Johanesburgo poucas horas depois do show do cantor canadense Justin Bieber no local no domingo, informou nesta terça-feira a imprensa local.
Segundo o portal de informação sul-africano "iol.co.za", na madrugada de ontem, segunda-feira, depois da apresentação de Bieber no Estádio FNB de Johanesburgo, várias pessoas conseguiram entrar na sala onde os organizadores do espetáculo guardavam o dinheiro conseguido com a venda de ingressos.
A fonte aponta que os ladrões chegaram à sala entre as 2h e as 8h locais de ontem por um buraco que abriram no teto depois de ficar escondidos durante dias enquanto picavam a parede com barras metálicas e martelos.
Os bandidos puseram o plano em prática enquanto mais de 900 seguranças e centenas de operários estavam no estádio para preparar o espaço e organizar tanto o show de Bieber como o do grupo americano Bon Jovi, que se apresentou um dia antes do canadense.
Quando entraram na sala, os bandidos arrombaram os cofres em que estava guardado o dinheiro e levaram os ingressos de maior valor, deixando os mais baratos e moedas espalhadas pelo quarto, assim como a corda que usaram para entrar pelo teto.
Acredita-se que os ladrões tenham entrado em um banheiro ao lado da sala onde era guardado o dinheiro, e desde aí subiram para o teto, onde fizeram o buraco.
Embora as autoridades não tenham revelado quanto dinheiro os criminosos podem ter levado, acredita-se que ficaram com toda a quantia arrecadada nas vendas de entradas tanto do show de Bieber como do de Bon Jovi.
O roubo foi descoberto pelos organizadores do concerto ontem, quando se dispunham a fazer contas, após o que denunciaram o crime à polícia da África do Sul.
A direção do FNB Stadium, por sua vez, suspeita de que o roubo tenha sido realizado por funcionários do local.
A polícia está analisando as imagens das câmeras de segurança do estádio após encontrar várias impressões digitais e de sapatos, embora não se saiba o número de pessoas que podem ter participado do roubo. EFE