Dirigentes do Federal Reserve (Fed, o Banco Central norte-americano) observaram, na última reunião de política monetária, que foram feitos progressos significativos ao longo do ano passado em direção ao objetivo de inflação de 2%, apesar de as duas leituras mensais mais recentes sobre a inflação subjacente e global terem sido mais altas do que o esperado. Nas suas perspectivas para a inflação, os participantes da reunião observaram que continuavam esperando que a inflação regressasse a um nível 2% no médio prazo.
Segundo a ata da reunião divulgada nesta quarta-feira, alguns dirigentes notaram que os recentes aumentos da inflação foram relativamente generalizados e, portanto, não devem ser descontados como meras aberrações estatísticas.
Contudo, alguns dirigentes observaram que a sazonalidade residual poderia ter afetado as leituras da inflação no início do ano.
De um modo geral, os participantes do encontro comentaram que permaneceram muito atentos aos riscos de inflação, mas que também previram que haveria alguma irregularidade nas leituras mensais da inflação à medida que a inflação regressasse ao objetivo.
Os dirigentes continuaram preocupados com o fato de a inflação elevada continuar prejudicando as famílias, especialmente aquelas com menos capacidade para fazer face aos custos mais elevados de bens essenciais como alimentação, habitação e transporte, diz o documento.