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Aumento do diesel deve pressionar inflação de outros setores, avaliam economistas

Publicado 10.05.2022, 05:02
Atualizado 10.05.2022, 08:10
© Reuters.  Aumento do diesel deve pressionar inflação de outros setores, avaliam

O aumento de 8,87% no preço do diesel nas refinarias, anunciado pela Petrobras (SA:PETR4), terá impacto direto reduzido no Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA), mas alimenta e espalha pressões inflacionárias.

Nas contas da LCA Consultores, o reajuste deve elevar em 0,02 ponto porcentual o IPCA. Isto é, a inflação de 8,04% projetada para este ano pela consultoria ficaria em 8,06%. No entanto, um reajuste de quase 9% num combustível que é a base do transporte de carga da economia brasileira levaria a outros aumentos. "Esse reajuste acaba espalhando as pressões inflacionárias para outros setores, e o efeito indireto é o mais perverso", afirma o economista André Braz, coordenador de índices de preços da Fundação Getúlio Vargas (FGV).

Ele observa que, em 12 meses, o diesel já subiu 52,53% (pelo IPCA-15), e um reajuste de 8,87% na refinaria deve representar uma alta entre 4% e 5% sobre um aumento acumulado já muito elevado. Isso só engrossa, segundo ele, a necessidade de correção de preços de vários serviços movidos a diesel.

Nessa lista de serviços, estão os transportes urbano e rodoviário, a movimentação das máquinas no campo para a produção agrícola e, especialmente, o custo do frete de carga.

O presidente da Associação Brasileira dos Condutores de Veículos Automotores (Abrava), Wallace Landim, conhecido como Chorão, disse que essa nova alta do diesel elevará o custo do frete e resultará em aumento de preços dos produtos no varejo. "Realmente, precisa ser feita alguma coisa, porque o transporte está entrando em colapso, e quem sofre é a sociedade."

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Sergio Vale (SA:VALE3), economista-chefe da MB Associados, concorda com Braz, da FGV. "Esse aumento do diesel pode se espalhar e pegar toda a cadeia de distribuição", afirma. Ele ressalta que as pressões inflacionárias que estão se acumulando nos preços dos alimentos e de transportes podem provocar uma revisão da sua projeção da inflação deste ano, de 7,8% para algo chegando a 9%.

Bruno Imaizumi, economista da LCA Consultores, vê novas pressões à frente. Ele espera reajuste do preço da gasolina em breve, diante da defasagem da cotação do combustível no mercado interno ante o preço internacional. Isso pode puxar a inflação. Nas suas contas, a defasagem da gasolina hoje é de R$ 0,50 por litro. (Colaborou Daniela Amorim)

As informações são do jornal O Estado de S. Paulo.

Últimos comentários

Não sei por quê o site publica textos sem credibilidade. Socialistas por definição não acreditam existir uma verdade, logo não tem por quê publicar seus artigos, para eles a causa está em primeiro plano.
O governo concorda com o aumento pois contribui com o recorde de arrecadações . Inflação a gente vê depois.
existe a inflação setorial e dependente do aumento dos custos de produção normalmente ela é moderada. Inflação de verdade acontece na Argentina - que tem um presidente de verdade segundo esta mesma imprensa - lá ela atinge 65% (acredite vai subir ainda mais) aqui a inflação vai bater uns 11%, para termos uma comparação justa, o PT produziu 16% de inflação sem pandemia. A melhor maneira de combater os coletivistas (fascistas/nazistas/socialistas) é através da leitura de livros de economia.
Vai estudar e a para de contar mentiras, não gosto do PT mas a maior inflação acumulada num período de 12 meses durante todo o período em que o PT governou foi 10,7063% em Janeiro de 2016, esse governo atual já conseguiu superar esse número pois atingiu 11,2993% agora em Março deste ano.
 verdade, eu confundi com a Selic, que também não foi 16%, chegou a 25% e no governo Lula
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