Ibovespa fecha em queda pressionado por Petrobras, mas sobe em semana marcada por resultados corporativos
Investing.com — A balança comercial do Japão encolheu inesperadamente em abril, já que o aumento das tarifas comerciais dos EUA e um iene forte pesaram sobre as exportações, enquanto as importações japonesas também foram um pouco mais resilientes do que o esperado.
A balança comercial diminuiu para um déficit de 115,8 bilhões de ienes (US$ 800 milhões), mostraram dados do governo na quarta-feira. O resultado foi muito mais fraco do que as expectativas de um superávit de 227,1 bilhões de ienes, e encolheu em relação ao superávit de 559,4 bilhões de ienes observado no mês anterior.
O déficit inesperado ocorreu à medida que o crescimento das exportações desacelerou drasticamente em relação ao mês anterior, embora conforme esperado. As exportações aumentaram 2% em relação ao ano anterior, com o crescimento desacelerando significativamente em comparação com o aumento de 4% observado no mês anterior.
As exportações japonesas foram pressionadas principalmente pela demanda mais fraca dos EUA, depois que o presidente Donald Trump impôs tarifas de importação mais altas em abril. Trump impôs uma tarifa universal de 10% e uma tarifa de 25% sobre carros estrangeiros, sendo esta última um ponto de pressão importante para o Japão.
O Japão também enfrenta uma taxa adicional de 24% em julho, embora as negociações comerciais entre o Japão e os EUA estejam em andamento, já que Tóquio busca anular todas as tarifas americanas. Uma terceira rodada de conversas de alto nível está programada para ocorrer em Washington esta semana.
A força do iene e uma queda acentuada no dólar também afetaram o valor das exportações do Japão, assim como a demanda mais fraca na China, que foi de longe a mais atingida pelas tarifas dos EUA.
As importações japonesas diminuíram em abril, mas em um ritmo mais lento do que o esperado, já que um aumento substancial nos salários na primavera impulsionou o consumo privado.
As importações caíram 2,2% em relação ao ano anterior, contra expectativas de uma queda de 4,5%, embora tenham invertido o curso em relação a um aumento de 1,8% no mês anterior.
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