Dólar opera estável no exterior à espera de dados nos EUA

EdiçãoJulio Alves
Publicado 18.11.2025, 08:11

Investing.com – O dólar iniciou a terça-feira perto da estabilidade contra as principais divisas, refletindo o tom mais cauteloso de dirigentes do Federal Reserve antes da divulgação de indicadores importantes que podem influenciar a última decisão de política monetária do banco central americano neste ano.

Às 7 h de Brasília, o Índice do Dólar (DXY), que mede o desempenho da moeda americana frente a uma cesta de seis divisas, subia 0,02%, para 99,505, tentando dar continuidade à recuperação na véspera, quando interrompeu quatro sessões consecutivas de baixa.

Fed reforça discurso mais brando e pressiona o dólar

A moeda americana perdeu força depois que Christopher Waller, governador do Fed, destacou os riscos crescentes para o mercado de trabalho dos EUA e defendeu um novo corte de 0,25 ponto percentual na próxima reunião do Comitê Federal de Mercado Aberto, marcada para 9 e 10 de dezembro.

“Há quatro a seis semanas, as empresas estavam em modo de ‘não contratar, não demitir’. Agora, os executivos começam a falar sobre cortes de pessoal”, afirmou Waller, em discurso à Sociedade de Economistas Profissionais em Londres.

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Ele acrescentou que as demissões podem estar relacionadas à automação e à inteligência artificial, ressaltando que o ciclo de estabilidade do emprego “está chegando ao fim”.

Apesar disso, outros dirigentes do Fed mantiveram tom mais conservador, indicando resistência a um afrouxamento monetário mais agressivo, o que mantém incerteza entre investidores sobre os próximos passos do banco central.

Com o fim da paralisação do governo americano, o mercado volta a receber dados econômicos represados, incluindo o relatório de empregos (payroll) de setembro, que será divulgado na quinta-feira.

Segundo analistas do ING, “os riscos permanecem inclinados para uma nova rodada de fraqueza do dólar conforme o fluxo de dados dos EUA retomar”, com o cenário base voltando a incluir um corte de juros em dezembro.

As probabilidades de um corte de 25 pontos-base estão atualmente em cerca de 40%, abaixo dos 60% estimados na semana passada, conforme dados do CME FedWatch.

Euro mostra resiliência e pode avançar até o fim do ano

Na Europa, o EUR/USD subia 0,1%, a 1,1593, após interromper três dias seguidos de quedas.

Segundo o ING, o par segue negociando abaixo de seu valor justo de curto prazo, mas o risco político menor na França tem limitado a desvalorização adicional.

“Nossa projeção de fim de ano para o euro/dólar é 1,180”, disse o banco. “O movimento pode não ser linear como o observado no início do ano, mas a sazonalidade positiva de dezembro deve favorecer uma trajetória de alta.”

A libra esterlina (GBP/USD) recuava 0,1%, a 1,3152, com investidores atentos ao orçamento de 26 de novembro, quando a ministra das Finanças Rachel Reeves deve apresentar medidas para recompor o equilíbrio fiscal.

Iene se recupera após mínimas recentes

Na Ásia, o USD/JPY caía 0,2%, a 154,96, com o iene japonês se fortalecendo depois de atingir mínimas de nove meses mais cedo na sessão.

Os rendimentos dos títulos de 20 anos do Japão alcançaram novos picos de várias décadas, reforçando a pressão sobre o governo.

Os investidores acompanham com cautela o plano econômico da primeira-ministra Sanae Takaichi, que deve anunciar um pacote de estímulo de aproximadamente US$ 149 bilhões ainda esta semana, segundo reportagem da Reuters.

Há preocupação de que novas medidas fiscais aumentem o endividamento do país, já um dos maiores do mundo.

O USD/CNY subia 0,1%, a 7,1117, enquanto o AUD/USD permanecia estável em 0,6493.

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