👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Banco Central reduz até 2,5% previsão de crescimento do Brasil em 2013

Publicado 30.09.2013, 10:42

Rio de Janeiro, 30 set (EFE).- O Banco Central reduziu de 2,7%, calculado em junho, para 2,5% a previsão para o crescimento da economia do Brasil neste ano, segundo o relatório trimestral de inflação divulgado nesta segunda-feira pelo organismo emissor.

A entidade já tinha reduzido sua projeção no relatório divulgado em junho com relação a março, quando previu um crescimento econômico de 3,1%.

Segundo a nova projeção, o crescimento deste ano ficará acima dos 0,9% registrado em 2012, mas abaixo dos 2,7% medido em 2011 e muito distante da expansão de 7,5% de 2010.

A previsão do Banco Central coincide com a do próprio Governo (2,5%).

Os economistas do mercado, por sua vez, projetam para este ano um crescimento de 2,4%, segundo uma pesquisa realizada na semana passada entre cem analistas e divulgada também nesta segunda-feira pelo Banco Central.

De acordo com o Banco Central, a economia crescerá neste ano impulsionada principalmente pela demanda interna, mas também pela externa graças à melhoria da situação internacional.

"A demanda interna tende a se apresentar relativamente robusta, especialmente no consumo das famílias, em grande parte pelos efeitos de fatores de estímulo (incentivos do Governo) e também ao crescimento da renda e à expansão moderada do crédito", segundo o relatório.

"O cenário de maior crescimento mundial, em particular de importantes parceiros comerciais do Brasil, associado à depreciação do real, milita para que a demanda externa seja mais propícia ao crescimento da economia brasileira", acrescenta o documento.

De acordo com as previsões do Banco Central, a economia brasileira será impulsionada neste ano principalmente pelo setor agropecuário, cuja produção se expandirá 10,5%, acima dos 8,4% calculado em junho.

A projeção para o crescimento da indústria neste ano foi revisada para 1,1%, contra 1,2% prevista em junho, tanto que a previsão para o crescimento do setor serviços foi reduzida desde 2,6% há três meses até 2,3% neste mês.

O órgão emissor lembrou que a economia cresceu 1,5% no segundo trimestre deste ano, acima das expectativas, mas admitiu que o país terá uma desaceleração no terceiro trimestre.

Segundo a entidade, índices já divulgados, como os de produção industrial e de confiança de empresários, antecipam um resultado pouco satisfatório para o terceiro trimestre.

Essa desaceleração, de acordo com o relatório do órgão emissor, foi provocada pela decisão do Governo de levantar algumas medidas de estímulo que tinha concedido desde o ano passado para fazer frente à crise internacional, devido a que tais incentivos vinham pressionando a inflação.

Com relação ao índice de preços, o organismo emissor reduziu sua projeção para a inflação neste ano desde 6% calculado em junho até 5,8% previsto para este mês. A projeção para a inflação de 2014 foi elevada desde 5,4% até 5,7%.

Menos otimistas, os economistas do mercado elevaram ligeiramente sua previsão para a inflação neste ano desde 5,81% calculado há uma semana até 5,82% na pesquisa divulgada hoje, e a da inflação de 2014 desde 5,96% até 5,97%.

As projeções tanto do Banco Central como dos economistas indicam que a inflação de 2013 e de 2014 estará acima da meta do Governo, de 4,5 % anual, mas dentro da margem de tolerância, que é de 2 pontos percentuais, o que permite que o índice chegue até 6,5%. EFE

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.