Por Bernardo Caram
BRASÍLIA (Reuters) - O Banco Central previu um crescimento do estoque total de crédito no país de 14,6% neste ano, ante estimativa de 12,6% feita em setembro, conforme dados de seu Relatório Trimestral de Inflação (RTI) divulgado nesta quinta-feira.
Agora, a expectativa é que o crédito total às famílias suba 18,6% em 2021, contra expectativa anterior de 16,2%. Para as empresas, a alta foi calculada em 9,6%, ante 8,0% no último relatório.
Para o estoque de crédito livre, em que as taxas são pactuadas livremente entre bancos e tomadores, o BC projeta agora expansão de 17,7% (+15,7% antes). Para o crédito direcionado, que atende a parâmetros estabelecidos pelo governo, a perspectiva é de alta de 10,5% (+8,3% antes).
Nas contas do BC, a expansão do estoque de crédito em 2022 será de 9,4%, ante 8,5% estimados em setembro. Nesse caso, a autoridade monetária vê alta de 11,7% no crédito às pessoas físicas (+11,1% na projeção anterior) e de 6,3% no crédito às empresas (ante +5,0%).
No próximo ano, o estoque de crédito com recursos livres deve ter expansão de 12,5% (estimativa era de +11,1% em setembro), ao passo que o saldo com recursos direcionados deve subir 4,8% (equivalentes aos 4,8% estimados em setembro), completou o BC.