FRANKFURT (Reuters) - O Banco Central Europeu (BCE) deixou inalteradas as taxas de juros nesta quinta-feira, mantendo-as em mínimas recordes enquanto pondera se imprime dinheiro para comprar dívida de governos para sustentar a economia da zona do euro.
A decisão de deixar os custos de empréstimos em mínimas recordes era amplamente esperada depois que o BCE cortou os juros para mínimas históricas em setembro e o presidente do banco central, Mario Draghi, ter dito então que haviam alcançado "o piso".
Na reunião desta quinta-feira, o BCE manteve sua principal taxa de refinanciamento, que determina o custo do crédito na economia, em 0,05 por cento.
Ele também deixou sua taxa de depósito em -0,20 por cento, o que significa que os bancos pagam para manter fundos no banco central, e ainda manteve a taxa de empréstimo em 0,30 por cento.
Os mercados agora voltam suas atenções para a entrevista à imprensa com Draghi às 11h30 (horário de Brasília), buscando qualquer indício sobre a forma ou o momento de possíveis compras de títulos de governos-- medida conhecida como "quantitative easing".
(Por John O'Donnell e Paul Carrel)