WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, ordenou nesta sexta-feira análises sobre possíveis quebras de sigilo de documentos da investigação do FBI a respeito dos ataques de 11 de setembro de 2001 no país.
"Quando concorri a presidente, assumi o compromisso de garantir a transparência em relação à quebra de sigilo de documentos sobre os ataques terroristas de 11 de setembro de 2001 na América", disse Biden em um comunicado. "Agora que nos aproximamos do 20º aniversário daquele dia trágico, estou honrando este compromisso".
Biden disse que sua ordem instrui o Departamento de Justiça e outras agências a "supervisionarem a análise da quebra de sigilo de documentos" ligados ao inquérito do FBI. A ordem exige que o secretário de Justiça, Merrick Garland, torne tais documentos públicos nos próximos seis meses, disse.
Na quinta-feira, familiares das vítimas dos ataques de 11 de setembro pediram a uma agência reguladora do governo dos EUA que investigue suas suspeitas de que o FBI mentiu ou destruiu indícios ligando a Arábia Saudita aos sequestradores.
O pedido presente em uma carta ao inspetor-geral do Departamento de Justiça, Michael Horowitz, disse que as "circunstâncias tornam provável que uma ou mais autoridades do FBI demostrou má conduta deliberada com intenção de destruir ou ocultar indícios para evitar sua revelação".
Biden lembrará o aniversário dos ataques na próxima semana.
"Meu coração continua com as famílias do 11/9 que estão sofrendo, e meu governo continuará a interagir respeitosamente com membros desta comunidade", disse o comunicado. "Acolho suas vozes e discernimento enquanto traçamos um caminho adiante".
(Por Jeff Mason e Lisa Lambert)