Bolsas da Europa fecham em alta, com avanços em negociações comerciais impulsionando risco

Publicado 27.06.2025, 10:52
Atualizado 27.06.2025, 14:10
© Reuters. Bolsas da Europa fecham em alta, com avanços em negociações comerciais impulsionando risco

As bolsas da Europa fecharam em alta nesta sexta-feira, 27, em uma cenário de múltiplos desdobramentos de negociações comerciais impulsionando o apetite por risco, na medida em que acordos vão sendo desenhados para contornar as tensões do últimos meses. A sessão encerra uma semana de ganhos para os índices, que começaram o período impulsionados pela redução das tensões no Oriente Médio.

O índice pan-europeu Stoxx 600 fechou em alta de 1,14%, a 543,63 pontos. Em Londres, o FTSE 100 subiu 0,72%, a 8.798,91 pontos. Em Frankfurt, o DAX avançou 1,48%, a 24.000,27 pontos. Em Paris, o CAC 40 ganhou 1,78%, a 7.691,55 pontos.

Os EUA e a China confirmaram nesta sexta detalhes do acordo comercial alcançado neste mês em Londres, que implementará o consenso de Genebra. A China revisará e aprovará solicitações de exportação de itens sob regras de controle de exportação, enquanto os EUA cancelarão uma série de medidas restritivas impostas a produtos chineses.

Já a presidente da Comissão Europeia, Ursula von der Leyen, afirmou na quinta-feira que a UE recebeu o "último documento dos EUA" para novas discussões sobre tarifas e que a UE está pronta para um acordo. Ela fez a ressalva, porém, de que o bloco também está se "preparando para a possibilidade de não chegar a um acordo satisfatório". Na Casa Branca, a secretária de Comunicação e porta-voz Karoline Leavitt disse na quinta que o prazo de 9 de julho para o fechamento de acordos comerciais não é crítico para o governo Trump, sinalizando uma possível extensão da data.

Uma reportagem da Reuters revelou que produtores de conhaque da França também negociam um acordo comercial com a China para aliviar tarifas, em troca de alívio em investigações antidumping sobre veículos elétricos chineses. "Como você provavelmente percebeu, o foco agora mudará da geopolítica para as negociações comerciais - e se as notícias forem boas o suficiente, o impulso ao risco pode facilmente ganhar força", afirma Ipek Ozkardeskaya, analista sênior do Swissquote Bank.

O dirigente do Banco Central Europeu (BCE) Klaas Knot disse que o BCE poderá ter de manter os juros básicos nos níveis atuais por algum tempo enquanto avalia os riscos para a trajetória da inflação. Ele afirmou também que não pode descartar um novo corte das taxas, mas ressaltou que os dirigentes precisarão avaliar como a guerra comercial e os preços de energia afetarão a economia.

Em Madri, a Indra, empresa do setor de defesa, subiu 4,84%, sendo a maior alta do Ibex 35, que avançou 1,11%, a 13.969,00 pontos. O movimento ocorre após o Morgan Stanley (NYSE:MS) ter dobrado seu preço-alvo para a companhia de € 21,50 para € 47. A alteração ocorre após a empresa realizar sua assembleia geral de acionistas, na qual, entre outras questões, destacou sua firme intenção de apoiar os esforços nacionais e europeus para alcançar autonomia estratégica. Em Milão, o FTSE MIB subiu 0,99%, a 39.742,21 pontos. Em Lisboa, o PSI 20 avançou 1,24%, a 7.523,59 pontos.

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