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Com exceções na meta, deficit sobe para R$ 68,8 bi em 2024

Publicado 23.09.2024, 20:36
© Reuters Com exceções na meta, deficit sobe para R$ 68,8 bi em 2024

Projeções da equipe econômica mostram que o governo Luiz Inácio Lula da Silva (PT) terá um déficit primário de R$ 68,8 bilhões em 2024 ao considerar as despesas que não serão incorporadas na meta fiscal. O Ministério do Planejamento e Orçamento apresentou os dados do Relatório Bimestral de Avaliação de Receitas e Despesas do 4º bimestre nesta 2ª feira (23.set.2024).

O governo estima ter um deficit primário de R$ 28,3 bilhões neste ano. O valor está próximo do limite permitido, de R$ 28,8 bilhões. Além disso, há R$ 40,5 bilhões em despesas autorizadas no Orçamento 2024 que não estão sujeitos ao marco fiscal.

Entre as despesas que não foram computadas no resultado primário estão a calamidade no Rio Grande do Sul e a emergência climática por causa das queimadas no Brasil.

LIBERAÇÃO DE RECURSOS

O governo liberou R$ 1,7 bilhão em gastos no Orçamento de 2024. Participaram da apresentação dos dados o secretário-executivo do Ministério da Fazenda, Dario Durigan, o secretário-executivo do Planejamento e Orçamento, Gustavo Guimarães, o secretário da Receita Federal, Robinson Barreirinhas, o secretário do Orçamento Federal substituto, Gláucio Charão, e o secretário de Monitoramento de Avaliação e Políticas Públicas e Assuntos Econômicos, Sérgio Firpo.

A liberação de R$ 1,7 bilhão foi possível depois que o governo zerou o contingenciamento de R$ 3,8 bilhões por causa das surpresas em relação às receitas do governo. A arrecadação federal bateu recorde –resultado acima do que o esperado pelo governo.

Por outro lado, o governo bloqueou R$ 2,1 bilhões em gastos, que é superior ao projetado pela equipe econômica.

Há diferenças entre contingenciamento e bloqueio. O contingenciamento é feito quando há frustrações de receitas. Como a arrecadação tem sido alta e surpreendido positivamente, o governo fez um descontingenciamento. Nesse caso, há liberação de R$ 3,8 bilhões.

O bloqueio, por sua vez, é um procedimento adotado pela União quando as despesas obrigatórias estão acima do estimado. Por isso, é necessário diminuir os gastos discricionários, os não obrigatórios. A equipe econômica congelou R$ 2,1 bilhões.

No saldo, o governo Lula permitiu aumento de despesas em R$ 1,7 bilhão. A equipe econômica não detalhou o volume de recursos que cada ministério receberá.

Os bloqueios no Orçamento são realizados para cumprir as metas estabelecidas no marco fiscal, aprovado e sancionado em agosto de 2023. O governo ainda tem R$ 13,3 bilhões em valores bloqueados.

O Executivo federal estima deficit primário de R$ 28,3 bilhões em 2024. Os agentes do mercado financeiro esperam um saldo negativo maior. Em setembro, a mediana das estimativas indicava rombo de R$ 66,7 bilhões em 2024.

RECEITAS E DESPESAS

O governo aumentou de R$ 2,698 trilhões para R$ 2,700 trilhões a estimativa para a receita primária do Brasil. Aumentou de R$ 58,3 bilhões para R$ 68,5 bilhões a previsão de recebimento de dividendos e participações das estatais.

Já a projeção para as despesas primárias aumentaram de R$ 2,230 trilhões para R$ 2,242 trilhões. O aumento de R$ 19,3 bilhões se deve a expansão de R$ 17,6 bilhões em despesas obrigatórias –que não são passíveis de corte no Orçamento.

As despesas com benefícios previdenciários foram revisados de R$ 923,1 bilhões para R$ 931,4 bilhões. O crescimento foi de R$ 8 bilhões. Também reduziu de R$ 373,8 bilhões para R$ 373,2 bilhões a estimativa com pessoal e encargos sociais do funcionalismo.

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