Fique por dentro das principais notícias do mercado desta segunda-feira

Publicado 13.01.2025, 07:59
© Reuters
C
-
BAC
-
GS
-
JPM
-
WFC
-
MS
-

Por Scott Kanowsky e Jessica Bahia Melo

Investing.com - Os futuros das ações dos EUA caíam na manhã desta segunda-feira, com os mercados reavaliando as perspectivas de possíveis cortes nas taxas de juros do Federal Reserve este ano, após o relatório de empregos de grande sucesso da semana passada.

Os investidores estão agora aguardando a divulgação de novos dados sobre a inflação no final desta semana, bem como os lucros trimestrais dos grandes bancos de Wall Street nos próximos dias.

Na Ásia, a balança comercial da China cresceu, em um sinal de que os exportadores do país estavam antecipando os embarques em resposta aos planos tarifários rigorosos do presidente eleito Donald Trump.

No Brasil, inflação termina ano acima da meta e Banco Central divulga carta explicando os motivos.

PROMOÇÃO DE ANO NOVO: InvestingPro está com 50% de desconto! Não perca esta oportunidade FINAL de aproveitar as vantagens das poderosas ferramentas do mercado de ações a um preço reduzido! Saber economizar é a primeira regra de investimento! Aproveite os preços especiais da Promoção de Ano-Novo para usar o InvestingPro!

Promoção de Ano-Novo

1. Futuros em baixa com dados sobre a inflação nesta semana

Os futuros de ações dos EUA caíram na segunda-feira, com os investidores aguardando uma semana marcada por importantes lançamentos econômicos e novos lucros corporativos.

Às 7h56 (de Brasília), o contrato Dow futuros havia caído 0,3%, o S&P 500 futuros havia caído 0,88%, e o Nasdaq 100 futuros perdia 1,30%.

As principais médias recuaram na sessão anterior, arrastadas por um forte relatório de emprego dos EUA de dezembro, que reduziu as expectativas de possíveis cortes futuros nas taxas de juros do Federal Reserve este ano. O acréscimo de 256.000 postos de trabalho no mês passado ficou bem acima das expectativas dos analistas, enquanto a taxa de desemprego também desacelerou ligeiramente de 4,2% para 4,1%.

As autoridades do Fed, que reduziram as taxas em um ponto percentual completo em 2024, haviam sinalizado antes das leituras que abordariam novas reduções este ano com certa cautela devido, em parte, à incerteza quanto ao possível impacto da agenda comercial do presidente eleito Donald Trump sobre a inflação. Os números do setor de empregos de sexta-feira - e a perspectiva de condições mais apertadas no mercado de trabalho - podem apenas aumentar o argumento de que a pressão dos ganhos de preços não está totalmente dissipada.

Os dados exacerbaram as dúvidas sobre quantos cortes - se houver algum - o Fed poderá fazer este ano, elevando os rendimentos dos títulos públicos e pesando sobre as ações.

"Mais uma surpresa positiva nos números de empregos dos EUA intensificará a crença de que as autoridades do Federal Reserve não estão sob pressão para cortar as taxas de juros no curto prazo", disse James Knightley, economista-chefe internacional do ING, em uma nota.

Com a possível retomada da inflação como um dos principais riscos enfrentados pelos mercados acionários, o índice de preços ao consumidor (IPC) de quarta-feira será acompanhado de perto.

Os economistas esperam que o IPC de dezembro mostre um aumento de 2,9% em relação ao ano anterior, o que seria mais rápido do que o ritmo de 2,7% do mês anterior. Em uma base mensal, o número deve se igualar à leitura de novembro, de 0,3%.

Embora o Fed estivesse confiante de que a inflação havia se moderado o suficiente para começar a cortar as taxas de juros em setembro, o ritmo dos ganhos anuais de preços permaneceu acima da meta de 2% do Fed. O Fed agora projeta que a inflação aumentará 2,5% em 2025.

Ainda assim, o presidente do Fed de Chicago, Austan Goolsbee, argumentou em uma entrevista à CNBC, após o relatório de empregos, que ele acha que a inflação está diminuindo, dizendo que há espaço para mais cortes nas taxas.

Goolsbee acrescentou que não viu "muitas evidências" nos últimos meses de que a economia em geral esteja superaquecendo, observando que a inflação tem oscilado em torno de 1,9% nos últimos seis meses e que o crescimento dos salários está de acordo com as estimativas do Fed.

VEJA: Índices futuros em tempo real

2. Lucros dos bancos americanos

As perspectivas para a inflação e as taxas ameaçam testar o otimismo em torno de um lote de novos retornos trimestrais de vários dos principais credores de Wall Street nesta semana.

O JPMorgan (NYSE:JPM), o Wells Fargo (NYSE:WFC), o Citigroup (NYSE:C) e o Goldman Sachs (NYSE:GS) devem apresentar seus relatórios na quarta-feira, dando início à próxima temporada de lucros. Enquanto isso, o Bank of America (NYSE:BAC) e o Morgan Stanley (NYSE:MS) devem divulgar seus resultados na quinta-feira.

Espera-se que os volumes robustos de negócios e a perspectiva de políticas mais favoráveis aos negócios na próxima administração Trump ajudem a melhorar o sentimento em relação aos lucros, embora ainda se espere que o escrutínio recaia sobre a receita líquida de juros - ou a diferença entre o que um banco paga pelos depósitos e o que arrecada com os empréstimos.

Projeta-se que os lucros das empresas do S&P 500 tenham aumentado quase 10% no trimestre em relação ao ano anterior, de acordo com dados do LSEG IBES citados pela Reuters.

ACOMPANHE: Cotações das ações das Américas

3. Balança comercial da China cresce

A balança comercial da China cresceu mais do que o previsto em dezembro, ajudada por exportações mais fortes do que o esperado, já que as empresas locais se prepararam para as tarifas comerciais dos EUA sob o comando do presidente eleito Trump.

A balança comercial do país cresceu para US$ 104,84 bilhões no mês passado, em comparação com as expectativas de US$ 100 bilhões, mostraram dados do governo na segunda-feira. A leitura também aumentou acentuadamente em relação aos US$ 92,44 bilhões observados em novembro.

As exportações aumentaram 10,7% em relação ao ano anterior, mais do que as expectativas de 7,3% e muito acima do aumento de 6,7% registrado em novembro. Os números foram obtidos porque os exportadores locais anteciparam seus embarques para os EUA antes da possível imposição de tarifas de importação elevadas pelo novo governo Trump.

As importações cresceram 1% em dezembro, em comparação com as estimativas de uma queda de 1,5% e de um declínio de 3,9% em novembro, já que a demanda local mostrou alguns sinais de melhora em meio a medidas de estímulo consistentes de Pequim.

CONFIRA: Cotações das commodities

4. Petróleo sobe

Os preços do petróleo subiram fortemente na segunda-feira, dando continuidade aos ganhos da semana passada, após o anúncio de sanções adicionais dos EUA contra os produtores e navios russos, o que pode servir como um grande obstáculo logístico para os fluxos de petróleo.

Às 7h56, os futuros do petróleo bruto dos EUA (WTI) subiram 1,39%, para US$76,80 por barril, enquanto o contrato Brent subiu 1,43%, para US$80,90 por barril.

Ambos os contratos subiram mais de 6% desde meados da semana passada, quando as sanções mais amplas sobre o petróleo russo foram discutidas pela primeira vez, antes de serem confirmadas na sexta-feira.

As novas sanções incluíram os produtores Gazprom (MCX:GAZP) Neft e Surgutneftegas, bem como quase 200 embarcações que transportaram petróleo russo. As medidas podem levar a China e a Índia, o primeiro e o terceiro maiores importadores de petróleo do mundo, respectivamente, a adquirir mais petróleo bruto em outros lugares, aumentando os preços e os custos de transporte.

(A Reuters contribuiu com a reportagem).

5. Carta aberta do Banco Central

Após a inflação brasileira ter ficado acima da meta estabelecida pelo Conselho Monetário Nacional (CMN), o Banco Central enviou carta aberta ao ministro da Fazenda, Fernando Haddad, explicando os motivos para tal. O Índice de Preços ao Consumidor Amplo (IPCA) registrou alta de 0,52% em dezembro e fechou 2024 em 4,83%, enquanto o limite superior permitido, considerando a meta de 3% e o intervalo de 1,5 ponto percentual, é 4,5%.

Entre as justificativas apresentadas pelo presidente do Banco Central, Gabriel Galípolo, estão “o ritmo forte de crescimento da atividade econômica, da depreciação cambial e de fatores climáticos, em contexto de expectativas de inflação desancoradas e inércia da inflação do ano anterior”. Além disso, a estiagem e o ciclo do gado também foram fatores mencionados.

O documento aponta ainda que a desvalorização da moeda ocorreu principalmente de fatores domésticos, além da apreciação global do dólar norte-americano. “Assim, parcela dos efeitos diretos e indiretos do repasse cambial ainda deve se efetivar em 2025”, completou o documento divulgado na última sexta.

**

PROTEJA SUA CARTEIRA! Encontre as melhores oportunidades em um mercado volátil e incerto com auxílio do InvestingPro. Você tem acesso a:

  • ProPicks: Estratégias que usam IA para selecionar ações explosivas.
  • Preço-justo: Saiba se uma ação está cara ou barata com base em seus fundamentos.
  • ProTips: Dicas rápidas e diretas para descomplicar informações financeiras.
  • Filtro avançado: Encontre as melhores ações com base em centenas de métricas.
  • Ideias: Descubra como os maiores gestores do mundo estão posicionados e copie suas estratégias.
  • Dados de nível institucional: Monte suas próprias estratégias com ações de todo o mundo.
  • ProNews: Acesse notícias com insights dos melhores analistas de Wall Street.
  • Navegação turbo: As páginas do Investing.com carregam mais rápido, sem anúncios.


O InvestingPro está com até 50% de desconto! Não perca esta oportunidade FINAL de aproveitar as vantagens das poderosas ferramentas do mercado de ações a um preço reduzido! Clique aqui e saiba como funciona!

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2025 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.