A atividade empresarial na zona do euro quase parou este mês, com os dados mais recentes indicando uma estagnação no crescimento. O Índice de Gerentes de Compras (PMI, na sigla em inglês) composto preliminar compilado pela S&P Global para a zona do euro caiu para 50,1 em julho, de 50,9 em junho, pairando um pouco acima do limite neutro de 50 que diferencia expansão de contração.
O setor de serviços, que é a indústria predominante na zona do euro, experimentou uma desaceleração no crescimento, com seu PMI caindo para 51,9 de 52,8 no mês anterior, contrariando as previsões de um aumento para 53,0.
Essa desaceleração não foi compensada pelo setor manufatureiro, que viu um novo declínio. O PMI de manufatura caiu para uma mínima de sete meses de 45,6, ante 45,8 em junho, com o índice de produção caindo de 46,1 para 45,3.
A desaceleração na manufatura foi acompanhada por uma queda na demanda, marcando o ritmo mais rápido de declínio este ano. Consequentemente, as fábricas reduziram seu número de trabalhadores na taxa mais significativa desde dezembro, conforme refletido pela queda do índice de emprego de 47,5 para 46,8.
Além disso, as empresas de serviços relataram um aumento mais acentuado nos custos de insumos em julho. No entanto, o aumento nos preços cobrados dos clientes foi menos pronunciado, com o índice de preços na produção diminuindo para 53,2, de 53,5.
Esse desenvolvimento pode ser recebido positivamente pelo Banco Central Europeu, que manteve as taxas de juros estáveis na semana passada depois de reduzi-las em junho e indicou que a decisão para setembro permanece "em aberto".
As expectativas dos gerentes de negócios para o próximo ano também diminuíram, com o índice composto de produção futura registrando uma baixa de seis meses de 60,0, ligeiramente abaixo dos 60,8 de junho, sinalizando que uma recuperação no futuro próximo não é esperada.
A Reuters contribuiu para este artigo.Essa notícia foi traduzida com a ajuda de inteligência artificial. Para mais informação, veja nossos Termos de Uso.