A chance de o Federal Reserve (Fed, o banco central norte-americano) abrir o ciclo de relaxamento monetário com um corte de 50 pontos-base (pb) no mês que vem cresceu, após o presidente do banco central dos Estados Unidos, Jerome Powell, sinalizar iminente ajuste da política monetária em Jackson Hole. Ainda assim, o cenário mais provável segue o de haver uma redução mais tímida, de 25 pontos-base, conforme a plataforma do CME Group que monitora o comportamento da curva futura.
Há pouco, a ferramenta indicava 32,5% de probabilidade de a taxa básica cair do nível atual (entre 5,25% e 5,50%) para o intervalo entre 4,75% e 5,00% em setembro. Antes das falas de Powell, essa hipótese aparecia com 26,8%. Na contramão, a ainda majoritária possibilidade de uma baixa de 0,25 ponto porcentual cedeu de 73,2% para 67,5%.
Para o fim deste ano, houve aumento na chance de haver uma redução acumulada de 125 pontos-base até dezembro (agora em 23,3%). No entanto, o quadro mais esperado é de uma baixa de 100 pontos-base (44,6%).