WASHINGTON (Reuters) - As novas encomendas de bens de capital industrializados nos Estados Unidos se recuperaram em outubro, impulsionadas pelo aumento da demanda por maquinário e por uma série de outros equipamentos, na mais recente indicação de aceleração do crescimento econômico no início do quarto trimestre.
O panorama econômico recebeu um novo impulso de outros dados nesta quarta-feira, com alta da confiança do consumidor neste mês na sequência da eleição de Donald Trump como próximo presidente dos Estados Unidos. Os consumidores viram a vitória dele como positiva para suas finanças pessoais e para as perspectivas da economia.
Embora o número de pessoas que entraram com pedido de auxílio-desemprego tenha subido da mínima de 43 anos na semana passada, a tendência dos pedidos permaneceu consistente com o aperto do mercado de trabalho. No geral, os relatórios sustentaram as visões de que o Federal Reserve, banco central norte-americano, vai elevar os juros no próximo mês.
O Departamento de Comércio informou que as encomendas de bens de capital fora do setor de defesa e excluindo aeronaves subiram 0,4 por cento após recuo de 1,4 por cento em setembro. O chamado núcleo das encomendas de bens de capital subiram agora em quatro dos últimos cinco meses.
Em um relatório separado, a Universidade de Michigan disse que seu índice de confiança do consumidor subiu 8,2 pontos ante a leitura pré-eleição, para 93,8. Isso deixou o índice 6,6 pontos acima da leitura de outubro.
Separadamente, o Departamento do Trabalho divulgou que os pedidos iniciais de auxílio-desemprego subiram em 18 mil, para 251 mil em números ajustados sazonalmente, na semana encerrada em 19 de novembro.
Os pedidos permanecem abaixo da marca de 300 mil, nível associado com um mercado de trabalho saudável, há 90 semanas seguidas. Essa é a mais longa sequência desde 1970, quando o mercado de trabalho era muito menor.
(Por Lucia Mutikani)