WASHINGTON (Reuters) - O presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, tentou tranquilizar os norte-americanos nesta quinta-feira de que os aumentos nos preços ao consumidor teriam diminuído um pouco, dizendo que os dados de inflação de novembro, que serão divulgados na sexta-feira, não refletiriam queda recente em alguns custos, incluindo os de energia.
O governo Biden tem estado sob pressão depois que dados do mês passado mostraram a inflação ao consumidor numa máxima em três décadas, impulsionada por aumentos nos preços da gasolina e outros bens.
A Casa Branca avalia que a inflação é uma questão global relacionada à pandemia de Covid-19, enquanto republicanos culpam a ampla agenda de gastos do presidente como razão do aumento.
O índice de preços ao consumidor (IPC) de novembro deve ter subido 6,8% em comparação com o mesmo mês no ano passado, mostrou uma pesquisa da Reuters com economistas, acima da taxa de 6,2% em outubro, a mais alta desde novembro de 1990.
"Felizmente, nas semanas desde que os dados para o dado de inflação de amanhã foram coletados, os preços da energia caíram", disse Biden em comunicado, destacando uma recente baixa nos preços de varejo da gasolina em alguns Estados.
"As informações que serão divulgadas amanhã sobre energia em novembro não refletem a realidade de hoje e não refletem as quedas de preços esperadas nas próximas semanas e meses, como no mercado automotivo."
Biden repetiu que aprovar seu plano de gastos sociais no valor de 1,75 trilhão de dólares ajudaria a reduzir custos.
(Por Chris Gallagher)