O déficit comercial dos EUA experimentou um aumento acentuado em setembro, atingindo 84,4 bilhões de dólares, acima dos 70,8 bilhões de dólares revisados em agosto, marcando um aumento de 19,2%. Essa ampliação da lacuna foi atribuída às empresas aumentando as importações em resposta à forte demanda doméstica e em antecipação a possíveis aumentos de tarifas sobre mercadorias. O Bureau of Economic Analysis do Departamento de Comércio relatou esse aumento na terça-feira, que superou as previsões dos economistas de um déficit de 84,1 bilhões de dólares.
As importações aumentaram à medida que as empresas se preparavam para a possibilidade de novas tarifas, especialmente à luz da eleição presidencial em curso. O candidato republicano Donald Trump prometeu implementar tarifas significativas sobre bens importados se eleito, propondo uma tarifa de 60% sobre produtos chineses e pelo menos 10% de tarifa sobre todas as outras importações. Trump está atualmente em uma disputa acirrada com a Vice-Presidente e candidata democrata Kamala Harris.
O aumento no déficit comercial teve um impacto notável na economia dos EUA, subtraindo 0,56 pontos percentuais do produto interno bruto (PIB) no terceiro trimestre. A economia viu o déficit comercial atuar como um freio no crescimento por três trimestres consecutivos, mesmo com a economia geral expandindo a uma taxa anualizada de 2,8% durante o período de julho a setembro.
A Reuters contribuiu para este artigo.
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