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Desempregados no Brasil caem a menos de 13 milhões, mas recuperação continua via informalidade

Publicado 31.10.2017, 09:46
© Reuters. Mulher desempregada observa quadro com oportunidades de emprego em Itaboraí, Rio de Janeiro

Por Rodrigo Viga Gaier e Camila Moreira

RIO DE JANEIRO/SÃO PAULO (Reuters) - O número de desempregados no Brasil foi abaixo de 13 milhões no terceiro trimestre pela primeira vez desde o início do ano, porém a melhora do mercado de trabalho continua baseada na informalidade.

O país tinha nos três meses até setembro 12,961 milhões de desempregados, contra 13,113 milhões no trimestre até agosto e 13,486 milhões no segundo trimestre, informou o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta terça-feira.

Essa foi a primeira vez que o contingente de pessoas sem emprego foi abaixo da marca de 13 milhões desde o trimestre encerrado em janeiro (12,921 milhões de desempregados).

Com isso, os dados da Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua apontam que a taxa de desemprego caiu a 12,4 por cento no trimestre até setembro, nível mais baixo do ano e igualando a expectativa em pesquisa da Reuters. Essa foi a sexta queda seguida do indicador, que havia ficado em 12,6 por cento no trimestre até agosto.

A melhora, entretanto, tem como base o aumento de 6,2 por cento do emprego no setor privado sem carteira assinada na comparação com o terceiro trimestre de 2016, movimento que vem se repetindo recentemente. Já o emprego com carteira caiu 2,4 por cento.

"Ainda não há elementos suficientes na economia para dar início a um processo de contratação na indústria e na construção. Não dá para dizer que o mercado está melhorando", avaliou o coordenador do IBGE Cimar Azeredo.

Já a população ocupada atingiu contingente de 91,297 milhões de pessoas, após chegar a 91,061 milhões nos três meses até agosto e 90,236 milhões no segundo trimestre.

O IBGE informou ainda que o rendimento médio real do trabalhador foi a 2.115 reais no trimestre até setembro, contra 2.109 reais nos três meses até agosto e 2.108 reais segundo trimestre.

© Reuters. Mulher desempregada observa quadro com oportunidades de emprego em Itaboraí, Rio de Janeiro

"A massa salarial está crescendo e isso é um alento. Pelo menos tem mais gente, mesmo que ganhando pouco, e de uma forma ou de outra isso mexe com a economia", completou Azeredo.

Em setembro, o Brasil registrou criação líquida de 34.392 vagas formais de emprego segundo o Ministério do Trabalho, sexto resultado positivo consecutivo, reflexo do processo de recuperação econômica gradual em andamento no país.

O cenário de inflação e juros baixos vem ajudando a melhorar a confiança em geral no país, com melhoras em outubro do sentimento tanto do consumidor quanto de serviços e da indústria.

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