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Ibovespa tem queda modesta com ajustes antes de dados dos EUA sexta; WEG renova máximas

Publicado 01.08.2024, 17:02
Atualizado 01.08.2024, 18:05
© Reuters.
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Por Paula Arend Laier

SÃO PAULO (Reuters) - O Ibovespa fechou em queda nesta quinta-feira, com a piora em Wall Street abrindo espaço para alguns movimentos de realização de lucros na bolsa paulista no primeiro pregão de agosto, enquanto WEG voltou a renovar máximas após sinalizar que as margens devem permanecer resilientes no curto prazo.

Índice de referência do mercado acionário brasileiro, o Ibovespa fechou em queda de 0,2%, a 127.395,1 pontos, após tocar 128.761,54 pontos na máxima da sessão. Na mínima, chegou a 127.149,63 pontos. O recuo ocorre após o Ibovespa acumular em julho uma alta de 3%.

O volume financeiro na bolsa nesta quinta-feira somou 23,8 bilhões de reais.

Nos Estados Unidos, as bolsas chegaram a abrir em alta, mas reverteram o tom, conforme preocupações sobre o ritmo da economia passaram a prevalecer na esteira de dados mais fracos daquela economia. O S&P 500 fechou em baixa de mais de 1%, enquanto o Nasdaq caiu mais de 2%.

Dados do Instituto de Gestão de Fornecimento (ISM) corroboraram o cenário de desaceleração da economia dos EUA descrito na véspera na entrevista do chair do Federal Reserve, Jerome Powell, mas levantaran dúvidas se o arrefecimento em curso pode ser mais forte que o esperado.

Na visão do gestor de renda variável Tiago Cunha, da Ace Capital, tal performance também se deve a uma redução tática, realizando lucros em posições com boa performance, antes do dado do mercado de trabalho dos EUA na sexta-feira.

O relatório do Departamento do Trabalho, previsto para as 9h30 (horário de Brasília) da sexta-feira, inclui números de julho sobre a criação de vagas na maior economia do mundo, além do comportamento da taxa de desemprego e dos salários, entre outras informações.

Também no radar esteve a decisão do Banco Central no Brasil de manter a Selic em 10,50% na véspera, dizendo que o cenário global incerto e a resiliência na atividade, elevação das projeções de inflação e expectativas desancoradas no Brasil "demandam acompanhamento diligente e ainda maior cautela".

Apesar de deixar a porta aberta para aumentos de juros em caso de piora mais persistente do cenário inflacionário, o entendimento no mercado foi de que o BC sinalizou que taxas estáveis são suficientes por enquanto.

A B3 (BVMF:B3SA3) também divulgou nesta quinta-feira a primeira prévia para o Ibovespa que irá vigorar no último quadrimestre do ano, incluindo as ações de Auren, Santos Brasil (BVMF:STBP3) e Caixa Seguridade (BVMF:CXSE3), enquanto os papéis da Dexco ficaram de fora.

DESTAQUES

- VALE ON (BVMF:VALE3) terminou em baixa de 2,24%, seguindo o movimento dos futuros do minério de ferro em Cingapura, onde o contrato de referência caiu 1,46%. Na China, o contrato mais negociado em Dalian, na China, fechou em alta de 2,35%.

- WEG ON (BVMF:WEGE3) avançou 4,3%, para um novo recorde de fechamento de 52,84 reais, mesmo após disparar mais de 10% na véspera, na esteira do resultado do segundo trimestre acima do esperado pelo mercado. Analistas destacaram comentários de executivos da companhia em videoconferência sobre o balanço nesta quinta como o de que esperam que as margens sigam altas no curto prazo. O BofA (NYSE:BAC) elevou o preço-alvo de 52 para 60 reais.

- PETROBRAS PN (BVMF:PETR4) caiu 1,52%, acompanhando a piora das cotações do petróleo no exterior, onde o barril de Brent encerrou o dia em queda de 1,6%. A companhia também anunciou aumento no preço de querosene de aviação.

- AMBEV ON (BVMF:ABEV3) fechou em alta de 1,38%, após reportar Ebitda ajustado de 5,81 bilhões de reais de abril ao final de junho, 10,2% maior que o resultado do segundo trimestre de 2023, com alta de 6,1% na receita. Executivos da fabricante de bebidas também afirmaram que dados de junho e julho mostraram sinais de que a forte queda nos volumes vendidos pela empresa na Argentina no segundo trimestre pode estar ficando para trás.

© Reuters. Painel de cotação da B3 em São Paulo
19/10/2021 REUTERS/Amanda Perobelli/Arquivo

- DEXCO ON (BVMF:DXCO3) recuou 4,38%, tendo como pano de fundo a primeira prévia do Ibovespa para os últimos quatro meses do ano que excluiu os papéis da sua composição. A queda ocorreu após o papel acumular no mês passado alta de mais de 11%. O balanço da companhia está previsto para a próxima semana, no dia 7, após o fechamento do mercado brasileiro.

- BRADESCO PN (BVMF:BBDC4) avançou 1,29%, em meio a dados do Banco Central sobre a performance de bancos brasileiros em maio corroborando perspectivas positivas para o resultado do banco no segundo trimestre. O balanço será conhecido na segunda-feira, antes da abertura. Ainda no setor, ITAÚ UNIBANCO PN (BVMF:ITUB4) e BANCO DO BRASIL ON (BVMF:BBAS3), que também reportam na semana que vem, caíram 1,46% e 0,68%, respectivamente.

- AZZAS 2154 ON, ação da empresa resultado da combinação dos negócios Arezzo&Co (BVMF:ARZZ3) e Grupo Soma (BVMF:SOMA3), subiu 3,58% no primeiro dia de negociação com as empresas combinadas e sob o ticker AZZA3. A estreia foi marcada por evento na B3 com o famoso toque da campainha. As redes de varejo de moda anunciaram em fevereiro o acordo para combinação dos negócios.

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