A taxa de desemprego na região metropolitana de São Paulo foi de 17% no mês de julho, mesmo percentual do mês anterior, segundo a Fundação Seade e o Dieese. Em julho de 2017, a taxa foi de 18,3%. O contingente de desempregados foi estimado em 1,869 milhão de pessoas, 14 mil a menos que no mês anterior.
Houve redução da população economicamente ativa, já que 85 mil pessoas saíram do mercado de trabalho e foram fechados 71 mil postos de trabalho. O nível de ocupação diminuiu 0,8%, sendo que o contingente de ocupados foi estimado em 9.125 mil pessoas. Em relação a julho de 2017, esse nível diminuiu 0,4%.
Por setores, foi registrada queda de 60 mil postos de trabalho (-1,1%) no setor de serviços, redução de 14 mil postos (-2,3%) na construção, e alta de 6 mil postos ou (-0,4%) no comércio e reparação de veículos automotores e motocicletas. A Indústria de Transformação praticamente não variou, sofreu queda de 2 mil postos (-0,1%).
Por regiões da região metropolitana de São Paulo, a taxa de desemprego pouco variou no município de São Paulo (de 16,3% para 16,2), diminuiu na região leste, que inclui Guarulhos e Mogi das Cruzes, (de 19,7% para 19,0%), e subiu na região sudeste e cidades do Grande ABC (de 17,0% para 18,2%).
Entre maio e junho deste ano, diminuiu o rendimento médio real dos ocupados em 1,6% e o dos assalariados em 1,4%, passando a equivaler a R$ 2.089 e R$ 2.157, respectivamente. Entre junho de 2017 e de 2018, esse rendimento caiu ocupados 1,4% entre os ocupados e 1,4% entre os assalariados.