Dirigente do Banco Central Europeu (BCE), Olli Rehn afirmou nesta sexta-feira, 23, que os sinais de economia mais fraca na zona do euro apoiam um corte de juros em setembro, mas se esquivou de se comprometer com uma dimensão específica para a redução da taxa básica. Em entrevista à Bloomberg TV, em meio ao Simpósio de Jackson Hole, Rehn disse que pretende analisar a série de indicadores econômicos a ser divulgada antes do encontro do mês que vem.
O dirigente, que preside o Banco da Finlândia, se disse aberto à possibilidade de haver um corte de 50 pontos-base nos juros, embora tenha reforçado que uma decisão não está garantida.
Questionado sobre o fortalecimento do euro, que atingiu nesta sexta o maior nível em mais de 1 ano ante o dólar, Rehn reconheceu que o movimento pode ter efeito indireto na inflação, mas ressaltou que o BCE não estabelece uma meta para o câmbio.