Ação da B3 escolhida por IA avança 7% na semana; alta no ano acima de 200%
SANTIAGO (Reuters) - A economia da América Latina e do Caribe deve crescer 2,4% este ano e 2,3% no próximo, em meio a uma perspectiva regional marcada por baixos investimentos e produtividade, mercados de trabalho pouco dinâmicos e altos níveis de desigualdade, disse a Cepal nesta quinta-feira.
O número para este ano representa a segunda revisão para cima da Comissão Econômica para a América Latina e o Caribe (Cepal), que em agosto estimou uma alta de 2,2%. Em abril, a previsão era de 2%, um número 0,4 ponto percentual abaixo de sua projeção de dezembro.
"Esse ajuste nas projeções reflete um ambiente internacional menos adverso do que o esperado em abril, mas não altera o diagnóstico subjacente: o impulso externo para o crescimento diminuiu e a região continua a crescer a uma taxa baixa", disse a agência em um comunicado.
"Uma transformação produtiva mais acelerada que impulsione o crescimento econômico e a produtividade, diversifique as economias e gere mais e melhores empregos é necessária para superar essa situação", acrescentou.
Para 2026, a estimativa permaneceu inalterada.
A Cepal disse que as revisões para este ano são influenciadas por mudanças nas condições externas, como o efeito das tarifas decretadas pelos Estados Unidos desde abril deste ano e ajustes nas perspectivas de crescimento dos maiores parceiros comerciais dos países da região.
Além desse cenário, segundo a agência da Organização das Nações Unidas (ONU), a perspectiva de inflação tem se reduzido em um ritmo mais lento do que o esperado, o que impacta nas decisões regionais de política monetária e nas taxas de câmbio.
Embora o contexto internacional tenha sido o principal fator condicionante neste ano, a Cepal ressaltou que "determinantes internos, como o reduzido espaço disponível para as políticas fiscal e monetária, a especialização produtiva e o destino das exportações, também explicam as diferenças no desempenho das economias da região".
A agência elevou suas projeções para o Brasil, Chile, Equador, México, Peru e Venezuela, entre outros. A agência espera que a economia brasileira se expanda em 2,5%, em comparação com os 2,3% registrados em agosto, enquanto para o México a projeção foi elevada para 0,6%.
Para o Chile, estimou uma expansão de 2,6%, para a Colômbia, 2,5% e para o Peru, 3,2%.
(Por Natalia Ramos)
