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Economia da China cresce menos que o esperado no 2º tri e aumenta pressão por mais estímulos

Publicado 15.07.2024, 07:32
© Reuters. Pequimn14/07/2024. REUTERS/Tingshu Wang
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Por Kevin Yao e Joe Cash

PEQUIM (Reuters) - A economia da China cresceu menos do que o esperado no segundo trimestre uma vez que uma retração prolongada do setor imobiliário e a insegurança no emprego prejudicaram a frágil recuperação, mantendo vivas as expectativas de que Pequim precisará adotar ainda mais medidas de estímulo.

A segunda maior economia do mundo cresceu 4,7% entre abril e junho na comparação com o mesmo período do ano anterior, de acordo com dados oficiais, resultado mais fraco desde o primeiro trimestre de 2023 e abaixo da previsão de 5,1% em uma pesquisa da Reuters. Também houve desaceleração em relação à expansão de 5,3% do trimestre anterior.

O setor de consumo foi particularmente preocupante, com o crescimento das vendas no varejo atingindo o menor nível em 18 meses, já que as pressões deflacionárias forçaram as empresas a reduzir os preços de tudo, de carros a alimentos e roupas.

"De modo geral, os dados decepcionantes do PIB mostram que o caminho para atingir a meta de crescimento de 5% continua desafiador", disse Lynn Song, economista-chefe do ING.

A crise imobiliária, que já dura anos, aprofundou-se em junho, quando os preços das casas novas caíram no ritmo mais rápido em nove anos, prejudicando a confiança do consumidor e restringindo a capacidade dos governos locais, que estão endividados, de gerar novos fundos por meio da venda de terrenos.

Analistas esperam que a redução da dívida e o aumento da confiança sejam o foco principal de uma importante reunião de liderança econômica em Pequim nesta semana, embora a solução de um desses problemas possa dificultar a solução de outro.

O governo está buscando um crescimento econômico de cerca de 5,0% para 2024, uma meta que muitos analistas acreditam ser ambiciosa e que pode exigir mais estímulos.

A desaceleração do crescimento mais acentuada do que o esperado no segundo trimestre levou o Goldman Sachs (NYSE:GS) a reduzir sua previsão para a expansão da China em 2024 de 5,0% para 4,9%.

"Para compensar a fraqueza da demanda doméstica, acreditamos que mais afrouxamento é necessário até o final deste ano, especialmente nas frentes fiscal e habitacional", disseram os economistas do Goldman Sachs, liderados por Lisheng Wang, em uma nota nesta segunda-feira.

Em termos trimestrais, o crescimento foi de 0,7%, ante 1,5% nos três meses anteriores em dado revisado para baixo, de acordo com as informações da Agência Nacional de Estatísticas.

Para combater a demanda doméstica fraca e a crise imobiliária, a China impulsionou os investimentos em infraestrutura e investiu em manufatura de alta tecnologia.

A agência afirmou que, embora o mau tempo tenha sido responsável por parte do impacto sobre o crescimento no segundo trimestre, a economia enfrentou crescentes incertezas externas e dificuldades internas no segundo semestre.

O crescimento econômico na China tem sido desigual, com a produção industrial superando o consumo interno, alimentando os riscos deflacionários em meio à crise imobiliária e ao aumento da dívida dos governos locais.

© Reuters. Pequim
14/07/2024. REUTERS/Tingshu Wang

Embora as sólidas exportações chinesas tenham fornecido algum suporte, as crescentes tensões comerciais agora representam uma ameaça.

Refletindo amplamente essas tendências, dados separados nesta segunda-feira mostraram que o crescimento da produção industrial superou as expectativas em junho, mas ainda desacelerou em relação a maio.

O maior problema, no entanto, foi visto nas vendas no varejo, que aumentaram 2,0% em junho em relação ao ano anterior, abaixo da expectativa e no ritmo mais lento desde dezembro de 2022.

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