Expectativa: com dívidas bilionárias, faz tempo que a Oi (SA:OIBR4) não vê a cor do dinheiro (Marcos Santos/USP Imagens/Fotos Públicas)
SÃO PAULO – Uma renegociação que pode cortar pela metade suas dívidas daria condições de a Oi gerar caixa positivo a partir de julho. Veja as empresas que foram notícia nesta sexta-feira (17):
Respiro 1 - A Oi divulgou projeções de resultados para cada trimestre de 2016 e detalhes do plano de negócio referente a 2017 e 2018, após fim do acordo de confidencialidade com credores internacionais. A estimativa é de caixa positivo no terceiro trimestre.
Respiro 2 - Os preços dos bônus da Oi saltaram depois que operadora de telefonia móvel mais endividada do país divulgou os termos de uma proposta de reestruturação para reduzir as obrigações da companhia em mais de 50%.
Respiro 3 - A Oi, empresa de telecomunicações mais endividada do Brasil, divulgou uma série de documentos que detalham as negociações com detentores de títulos de dívida emitidos pela empresa em meio ao processo de reestruturação que a impediu de levantar capital e provocou a saída de seu principal executivo.
Passa a bola - O governo estuda tirar da Eletrobras (SA:ELET3) a gestão da Conta de Desenvolvimento Energético (CDE), um fundo formado por um encargo cobrado nas contas de luz que banca diversos subsídios no setor elétrico, segundo apurou a Reuters.
Uma estatal eficiente? - Furnas, subsidiária da Eletrobras, estima ter obtido uma economia anual de quase R$ 400 milhões após um processo de reestruturação organizacional.
Último moicano - Entre todas as petroleiras brasileiras criadas no boom do setor, que venderam juntas mais de US$ 77 bilhões em ações após a descoberta do pré-sal, em 2007, a QGEP (SA:QGEP3) é a única que contabiliza mais boas histórias do que fracassos para contar. Uma década mais tarde, a petroleira tem a melhor chance de alcançar as suas metas de produção.
Difícil de esquecer - O ICMBio multou a Samarco em R$ 143 milhões pelos danos ambientais causados pelo rompimento. A punição refere-se, especificamente, aos danos a três áreas de conservação no Espírito Santo.
Dinheiro futuro - A Telefônica Brasil (SA:VIVT4) vai distribuir um valor bruto de R$ 161 milhões como juros sobre capital próprio. O cálculo será feito com base na posição de cada acionista em 30 de junho. Já o pagamento ocorrerá até o fim do exercício de 2017, em data a ser fixada pela diretoria.
Minha ação, minha vida - A MRV (SA:MRVE3) abriu novo programa de recompra de ações, com o objetivo de adquirir até 20 milhões de ordinárias. O prazo é de 18 meses, vencendo em 19 de dezembro de 2017.