Investing.com – “O superávit comercial do Brasil permanece na estratosfera”. É o que avalia Robin Brooks, economista-chefe do Institute of International Finance (IIF), ao apontar a transformação diferenciada do país ao longo da última década e comentar os dados recordes mais recentes. “O enorme excedente comercial é permanente”, reforça, em publicação na rede X.
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De acordo com Brooks, que já foi estrategista do bando Goldman Sachs (NYSE:GS) e economista sênior do Fundo Monetário Internacional (FMI), a alta nas taxas de juros americanas pesam sobre o real, mas ele avalia que essa tendência é temporária.
A balança comercial brasileira registrou um superavit recorde de US$ 8,9 bilhões em setembro, maior para o mês em toda a série histórica, que teve início no ano de 1989. O montante representa uma elevação de 153% na comparação frente o mesmo mês de 2022.
De acordo com Brooks, Brasil e o resto da América Latina passam “por um choque positivo nos termos de troca”, após a elevação dos preços de commodities com conflito entre Rússia e Ucrânia.
“O Brasil está agora em um ambiente de exportação altamente favorável”, completou.
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