Por Andy Bruce e William Schomberg
LONDRES (Reuters) - As famílias ajudaram a limitar os danos à economia britânica no segundo trimestre, quando ela registrou contração, de acordo com novos dados que também mostraram que a saúde financeira delas é menos frágil do que se pensava anteriormente.
A Agência Nacional de Estatísticas confirmou que a economia contraiu a uma taxa trimestral de 0,2% no segundo trimestre, como consequência do acúmulo de estoques antes do prazo original do Brexit que foi adiado até 31 de outubro.
Enquanto a indústria e os investimentos britânicos enfraqueceram na crise do Brexit, os gastos das famílias aumentaram a uma taxa trimestral de 0,4%, marcando o crescimento mais rápido em um ano.
Os novos dados também mostraram que as famílias britânicas têm sido credoras da economia em vez de tomadoras desde o segundo trimestre de 2017. Dados anteriores mostravam que as famílias eram tomadoras desde o final de 2016.
A mudança de status reflete o fato de as pessoas doarem menos para a caridade do que o anteriormente imaginado, o que significa que as famílias detêm mais ativos, disse a agência.