Por Pete Sweeney
XANGAI (Reuters) - Os dados de inflação da China para março produziram poucas surpresas positivas, mas continuaram fracos, com poucos sinais de que as medidas de afrouxamento de Pequim até agora reduziram de forma significativa as pressões deflacionárias.
Isso levou muitos a preverem que mais medidas de afrouxamento estão para vir, incluindo mais cortes na taxa de compulsório dos bancos, embora haja um debate sobre a efetividade disso em relação à inflação.
Em março, a inflação anual ao consumidor da China permaneceu em 1,4 por cento, acima da expectativa de 1,3 por cento. Os preços ao produtor caíram ligeiramente menos do que o esperado, recuando 4,6 por cento ante projeção de repetição da queda de fevereiro de 4,8 por cento.
Os dados de inflação de março são os primeiros de uma série de números econômicos que terão seu clímax com os dados de crescimento econômico do primeiro trimestre em 15 de abril. Pesquisa da Reuters projeta que a expansão será de 7 por cento, mínima de seis anos.
Os preços ao produtor estão em território negativo há três anos, destacando a pressão sobre as margens de lucro das empresas chinesas --em particular a indústria pesada-- num momento em que Pequim luta para voltar a estimular o crescimento.