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Inflação ao produtor na China atinge mínima de 17 meses, preços ao consumidor aceleram

Publicado 10.08.2022, 07:32
Atualizado 10.08.2022, 07:36
© Reuters. Siderúrgica em Changshou, China
06/08/2018. REUTERS/Damir Sagolj/File Photo

Por Liangping Gao e Kevin Yao

PEQUIM (Reuters) - A inflação ao produtor fábrica na China diminuiu caiu para uma mínima de 17 meses em julho, contrariando as pressões globais de custos uma vez que o setor de construção mais fraco pesou sobre a demanda por matéria-prima, embora os aumentos dos preços ao consumidor tenham atingido um pico de dois anos em meio ao aperto no fornecimento de carne suína.

O índice de preços ao produtor subiu 4,2% em relação ao ano anterior, disse nesta quarta-feira a Agência Nacional de Estatística, depois de alta de 6,1% em junho e ante expectativa de aumento de 4,8%.

A alta dos preços ao produtor chinês diminuiu de uma máxima de 26 anos em outubro do ano passado, dando às autoridades alguma margem de manobra para estimular a economia em queda, mesmo quando os bancos centrais do mundo se esforçam para reduzir a inflação com aumentos agressivos das taxas de juros.

O índice de preços ao consumidor aumentou 2,7% em relação ao ano anterior, o ritmo mais rápido desde julho de 2020, mas abaixo da previsão de alta de 2,9%.

O governo estabeleceu uma meta anual para a inflação ao consumidor de cerca de 3%, e o primeiro-ministro, Li Keqiang, disse no mês passado que a China seria capaz de manter o aumento de preços de 2022 abaixo de 3,5%, numa tentativa de destacar a necessidade de estabilizar os preços e o emprego.

"Se conseguirmos manter a taxa de desemprego abaixo de 5,5% e o aumento dos preços ao consumidor ficar abaixo de 3,5% durante todo o ano, poderemos viver com uma taxa de crescimento ligeiramente superior ou inferior à meta, não muito baixa, é claro", disse Li em uma discussão com líderes empresariais organizada pelo Fórum Econômico Mundial.

© Reuters. Siderúrgica em Changshou, China
06/08/2018. REUTERS/Damir Sagolj/File Photo

Embora a inflação relativamente benigna da China tenha se devido em grande parte à demanda interna fraca, uma moderação nas pressões globais sobre os preços, como a queda dos preços do petróleo, também contribuiu para a desaceleração de julho.

"A inflação nos portões das fábricas permanecerá em uma trajetória descendente durante o resto do ano em meio a uma queda adicional nos preços das commodities, alívio nos gargalos de abastecimento e uma base mais alta de comparação", disse Zichun Huang, economista da China na Capital Economics, em uma nota.

Em sinal da desaceleração, o índice de preços ao produtor caiu 1,3% na comparação mensal, primeiro declínio mensal desde janeiro, com as maiores quedas nos preços de metais e petroquímicos.

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