Paris, 3 jul (EFE).- A inflação anualizada no conjunto da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) subiu até 2,6% em maio, três décimos a mais do que em abril, por conta da alta dos preços da energia.
O aumento da energia foi de 9,1% entre maio de 2017 e o mesmo mês deste ano, quando a alta em 12 meses tinha sido de 6,1% em abril, indicou nesta terça-feira a OCDE em comunicado.
Por sua vez, o encarecimento dos alimentos caiu um décimo, para ficar em 1,5% em maio.
A alta inflacionária foi constatada nos grandes países-membros da OCDE, com a exceção do Canadá, onde se manteve estável aos 2,2%, e do México, onde caiu um décimo, para 4,5%.
As progressões mais significativas se deram na Turquia (+1,2%, até 12,1%), Espanha (+1%, até 2,1%), Alemanha (+0,6, até 2,2%), Itália (+0,5, até 1%) e França (+0,4%, até 2%). No conjunto da zona do euro, a ascensão foi de seis décimos, até 1,9%.
Menos pronunciadas foram as altas nos Estados Unidos (+0,3%, até 2,8%) e no Japão (+0,1%, até 0,7%).
No G20, a inflação anualizada também subiu, até 2,9% em maio, após chegar a 2,7% em abril. Entre os grandes emergentes que pertencem ao G20, a Argentina voltou a se destacar, com muita distância, como o país com maior a inflação (26,3%, frente aos 25,5% de abril).