Por Philip Blenkinsop e Balazs Koranyi
BRUXELAS/FRANKFURT (Reuters) - A inflação na zona do euro atingiu a taxa mais alta em mais de um ano em junho diante do aumento dos preços da energia, indo acima da meta do Banco Central Europeu (BCE) mesmo que apenas de forma temporária, mostraram nesta sexta-feira dados da agência de estatísticas Eurostat.
A inflação nos 19 países que usam o euro subiu a 2 por cento em junho de 1,9 por cento no mês anterior, em linha com as expectativas de analistas já que o forte avanço nos custos da energia mais do que compensou a fraqueza na alta dos preços de serviços e de bens industriais.
A meta do BCE é de inflação pouco abaixo de 2 por cento e o banco central tem adotado estímulo sem precedentes para estimular o aumento dos preços. A inflação tem ficado abaixo de sua meta há cinco anos.
Embora os dados recentes estejam em linha com o objetivo do BCE, a inflação deve desacelerar conforme os custos da energia perdem força.
A inflação não deve atingir a meta do BCE de forma sustentável antes de 2020, sugerindo que qualquer retirada do estímulo pelo banco central será gradual.