👀 Não perca! As ações MAIS baratas para investir agoraVeja as ações baratas

Inflação oficial fica em 0,71% em abril, a menor taxa do ano

Publicado 08.05.2015, 10:11
Atualizado 08.05.2015, 10:35
© Reuters.  Inflação oficial fica em 0,71% em abril, a menor taxa do ano

Rio de Janeiro, 8 mai (EFE).- A inflação do Brasil em abril foi de 0,71%, a menor nos últimos cinco meses embora ligeiramente superior à medida no mesmo mês de 2014 (0,67%), informou nesta sexta-feira o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatísticas (IBGE).

O índice de preços em abril contrastou com o medido em março (1,32%), que foi o maior para um mês em 15 anos. A inflação não tinha sido tão elevada desde a medida em fevereiro de 2003 (1,57%).

O resultado da taxa em abril mostrou que as medidas adotadas pelo governo para fazer frente à alta dos preços, principalmente a elevação dos juros, finalmente começam a dar resultados depois que a inflação fora declarada como uma das maiores preocupações do país este ano.

Com a redução da inflação em abril, o índice acumulado nos quatro primeiros meses do ano ficou em 4,56%, muito acima de 2,86% acumulado entre janeiro e abril do ano passado.

Apesar de começar a ceder em fevereiro, a inflação anual chegou até 8,17%, quase dois pontos acima de 6,28% acumulado nos 12 meses entre maio de 2013 e abril de 2014.

A inflação acumulada nos primeiros quatro meses do ano (4,56%) é a maior para o período desde 2003 (6,15%) e a acumulada nos últimos 12 meses (8,17%) é a maior para um ano desde dezembro de 2003 (9,3%).

Os índices acumulados põem em dúvida a possibilidade do governo cumprir com a meta imposta de terminar o ano com uma inflação de 4,5%, com uma margem de tolerância de dois pontos percentuais, o que permite que a taxa chegue a um máximo de 6,5%.

Os economistas do mercado financeiro prevêem para este ano uma inflação de 8,26% e o próprio governo reconhece que a taxa poderá chegar a 8,20% em 2015. Em qualquer dos casos, seria o pior resultado desde 2003, quando os preços subiram 9,3%.

O Banco Central admitiu em um relatório divulgado na quinta-feira que a meta da inflação só voltará a ser atingida no final de 2016.

Para combater a inflação, o Banco Central vem subindo gradualmente a taxa básica de juros, que em abril foi elevada até 13,25% anual, seu maior nível nos últimos seis anos, desde janeiro de 2009.

O governo reconhece que, apesar de pode conter o aumento dos preços por restringir o crédito e o consumo, a elevação das taxas de juros também pode prejudicar ainda mais a economia do país, que só cresceu 0,1% no ano passado e que, segundo as últimas projeções, pode sofrer neste ano uma contração de 1%, seu pior resultado em duas décadas.

Segundo o estudo divulgado nesta sexta-feira pelo IBGE, a inflação em abril podia ter sido inclusive menor se não fosse pela elevação das taxas de energia elétrica que o governo vem promovendo para fazer frente à grave seca que o país enfrenta e que deixou em níveis mínimos de água a maioria das hidrelétricas que abastecem o país.

"As tarifas de energia, de grande importância no orçamento das famílias, foram elevadas em 1,31% em abril, um reajuste moderado frente ao expressivo aumento de 22,08% de março", segundo o Instituto. As tarifas de energia subiram neste ano 38,12%.

Últimos comentários

Instale nossos aplicativos
Divulgação de riscos: Negociar instrumentos financeiros e/ou criptomoedas envolve riscos elevados, inclusive o risco de perder parte ou todo o valor do investimento, e pode não ser algo indicado e apropriado a todos os investidores. Os preços das criptomoedas são extremamente voláteis e podem ser afetados por fatores externos, como eventos financeiros, regulatórios ou políticos. Negociar com margem aumenta os riscos financeiros.
Antes de decidir operar e negociar instrumentos financeiros ou criptomoedas, você deve se informar completamente sobre os riscos e custos associados a operações e negociações nos mercados financeiros, considerar cuidadosamente seus objetivos de investimento, nível de experiência e apetite de risco; além disso, recomenda-se procurar orientação e conselhos profissionais quando necessário.
A Fusion Media gostaria de lembrar que os dados contidos nesse site não são necessariamente precisos ou atualizados em tempo real. Os dados e preços disponíveis no site não são necessariamente fornecidos por qualquer mercado ou bolsa de valores, mas sim por market makers e, por isso, os preços podem não ser exatos e podem diferir dos preços reais em qualquer mercado, o que significa que são inapropriados para fins de uso em negociações e operações financeiras. A Fusion Media e quaisquer outros colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo não são responsáveis por quaisquer perdas e danos financeiros ou em negociações sofridas como resultado da utilização das informações contidas nesse site.
É proibido utilizar, armazenar, reproduzir, exibir, modificar, transmitir ou distribuir os dados contidos nesse site sem permissão explícita prévia por escrito da Fusion Media e/ou de colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo. Todos os direitos de propriedade intelectual são reservados aos colaboradores/partes fornecedoras de conteúdo e/ou bolsas de valores que fornecem os dados contidos nesse site.
A Fusion Media pode ser compensada pelos anunciantes que aparecem no site com base na interação dos usuários do site com os anúncios publicitários ou entidades anunciantes.
A versão em inglês deste acordo é a versão principal, a qual prevalece sempre que houver alguma discrepância entre a versão em inglês e a versão em português.
© 2007-2024 - Fusion Media Limited. Todos os direitos reservados.