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Brasil apoia argentino para secretaria-geral da Unasul para tentar reduzir viés político

Publicado 07.02.2017, 23:38
Brasil apoia argentino para secretaria-geral da Unasul para tentar reduzir viés político

Por Lisandra Paraguassu

BRASÍLIA (Reuters) - O governo brasileiro vai apoiar o embaixador argentino José Octávio Bordon para o cargo de secretário-geral da União das Nações Sul-americanas (Unasul), em uma tentativa de diminuir o viés político da organização, dominada nos últimos anos por um discurso alinhado aos países chamados "bolivarianos", disseram à Reuters fontes diplomáticas.

O mandato do último secretário-geral, o ex-presidente colombiano Ernesto Sámper, terminou em 31 de janeiro deste ano, depois de ter sido estendido por seis meses por falta de candidatos a ocupar a vaga. O nome de Bordón, atual embaixador da Argentina em Santiago, no Chile, surge como uma alternativa que agrada aos dois países por ter um perfil menos protagonista do que o de Sampér.

"Queremos alguém mais 'diretor de produção' e menos 'diretor de orquestra", disse uma das fontes, que acompanha de perto o tema. O ex-presidente colombiano, avaliam os governos brasileiro e argentino, tomava iniciativas sem consultar os presidentes e colocava o seu discurso como voz da Unasul.

O ex-presidente colombiano desagradou o atual governo brasileiro ao criticar duramente o processo de impeachment da ex-presidente Dilma Rousseff. Em um comunicado assinado apenas por ele, como secretário-geral, afirmou que o processo era "motivo de séria preocupação para a segurança jurídica do Brasil e da região".

Em uma entrevista, Sampér ainda classificou o processo de "ruptura democrática" e ameaçou acionar a cláusula democrática da organização contra o Brasil.

A intenção dos dois governos é tirar a Unasul dessa atuação política e centrar em questões mais técnicas, de cooperação, especialmente nas áreas de infraestrutura, saúde e defesa. A ideia tem respaldo em outros países da região, mas pode enfrentar resistência dos chamados "bolivarianos" Venezuela, Bolívia e Equador - especialmente o último, em que o presidente, Rafael Corrêa é um dos mais ativos na organização.

"A Unasul vai precisar passar por uma adaptação, isso não há dúvida. Tem gente que acredita que ela deve ser uma plataforma política", disse a fonte.

Formada pelos 12 países da América do Sul, a Unasul foi criada em 2008 com a intenção de resolver os problemas de integração da região. Nos últimos anos, teve uma atuação mais política do que prática, o que Brasil e Argentina planejam mudar agora, e devem ganhar a adesão de mais países da região.

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