Investing.com – O Índice Nacional de Preços ao Consumidor Amplo 15 (IPCA-15), considerado a prévia da inflação oficial, subiu 0,44% em maio, abaixo da expectativa consensual de 0,49%. conforme dados do Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) divulgados nesta terça, 28. A variação do indicador em doze meses atingiu 3,70%, contra 3,77% verificados anteriormente. Em abril, o indicador teve expansão de 0,21%,
Segundo o instituto, a aceleração frente a abril foi impulsionada pelos grupos Saúde e cuidados pessoais, com alta de 1,07%, e Transportes, que subiu 0,77%, diante de maiores preços na gasolina, que tiveram valorização de 1,90%.
Andrea Damico, economista chefe da Armor Capital, aponta que alimentação, que subiu 0,26%, veio mais fraca e foi contrabalanceada por gasolina, que veio mais forte. “O fato de alimentação ter vindo mais fraca é positivo, pois havia uma expectativa de uma pressão nesse curto prazo dado o que aconteceu no Rio Grande do Sul”.
No qualitativo, a leitura foi melhor do que previsto, na opinião de Igor Cadilhac, economista do Picpay. “A melhora quase que disseminada nos núcleos segue reforçando um cenário desinflacionário robusto no curto prazo. Além disso, quando olhamos diferentes métricas, boa parte tem oscilado próximo à meta de 3% na média dos últimos três meses”, detalha.
Os desafios para a dinâmica inflacionária continuam, diante de expectativas desancoradas, principalmente para o ano que vem, avalia Maykon Douglas, economista da Highpar. “No entanto, a inflação na margem se afastou das surpresas ruins de janeiro e fevereiro e tem vindo mais comportada na porção subjacente, o que evita pressões adicionais sobre o Banco Central”.
O resultado tende a amenizar um pouco a pressão sobre as expectativas inflacionárias, segundo Leandro Manzoni, analista de economia do Investing.com. “O ponto de atenção do Comitê de Política Monetária (Copom) do Banco Central é a inflação futura, que no Boletim Focus são as projeções para o IPCA de 2025 e 2026, pois o horizonte da política monetária é a inflação ao consumidor no próximo ano devido à defasagem de seis a nove meses das decisões do colegiado”.
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